segunda-feira, 30 de junho de 2008

The Day There Was No News


Today there was no news. And here is the proof.
Music: Ben Frost - Theory of Machines

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Salazar na Oeste


GALERIA OESTE
“Em Branco” é a exposição do cearense Járed Domício, com curadoria de Ricardo Resende. São 15 obras inéditas: cinco desenhos sobre papel, quatro pinturas, três fotografias e três “redesenhos” (intervenções com vinil adesivo preto e branco no espaço expositivo). Os trabalhos têm a cor branca e o desenho como fio condutor (de 28/05/08, às 19h30, a 28/06/08).
THEREZA SALAZAR apresenta em “Domínios” oito trabalhos de recortes de madeira (sete de 1,2m x 1,3m e um de 2m x 1,5m) e uma plotagem de grande formato. As obras em lâminas de madeira marchetadas mostram aves de rapina como abutre, coruja e gavião, além de lobos e cachorros selvagens em situações de caça ou disputa por alimento (de 16/07/08, às 19h30, a 09/08/08).
» R. Mateus Grou, 618, Pinheiros, tel. (11) 3815-9889. Seg. a sex., 11h/19h; sáb., 10h/15h.

Svefn-G-Englar_Sigur Rós


This unforgettable and award-winning video, conceived by and supervised by the musical group, Sigur Ros and the filmmaker, Agust Jacobsson, features the Perlan special-needs theatre group acting out a simple but beautiful play about the elements.
For additional information about this film please visit its details page:http://www.gosprout.org/film/pro06/ svefn.htm
This unique music video is part of the Sprout Touring Film Festival (showcasing films related to the field of developmental disabilities). Click the following link to see a complete listing of all the films available through this festival: http://stff.gosprout.org

quarta-feira, 25 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Marina Abramovic na Brito


GALERIA BRITO CIMINO
Marina Abramovic (Belgrado/Iugoslávia; 1946), agora representada pela galeria, realiza a exposição “Transitory Object for Human Use” (“Objeto Transitório para Uso Humano”), primeira individual dela no circuito de galerias no Brasil. São 12 obras interativas e sensoriais, com instalações e objetos participativos. A artista utiliza uma série de materiais, entre eles algodão, alumínio, néon, quartzo, hematita, ametista, flores de camomila desidratadas, madeira, tinta, ferro e outros. Em 23/06/08, às 19h30, a pioneira no uso da performance Marina Abramovic faz a palestra “The Performing Body”, na Faap (de 25/06/08, às 19h, a 02/08/08).

» Vila Olímpia: r. Gomes de Carvalho, 842, tels. (11) 3842-0634 / 0635. Ter. a sex., 10h/19h; sáb., 11h/17h.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mais um texto curioso [Gazeta de Piracicaba]

por A. Henrique Cocenza

Desculpe-me os meus escassos e fugazes leitores, mas não resisto! Já publiquei textos sem usar a letra A, textos curiosos que misturavam letras e números, mas esse tem um sabor diferente, que os mais experientes (nada de mais velhos!) irão lembrar. Trata-se de um choro escrito por Jorge Nóbrega e Ângelo Delatro, cujo nome será fácil deduzir. Foi gravado por Almirante (Henrique Foréis Domingues), "a maior patente do rádio". Eis a preciosidade:

Falado: "Pedro Pereira Pinto! / Pronto, patrão! / Pinta P na portinha e no portão!"(Cantado): Passo pensando / Pela praça procurando, / Por um pintor pintando / P na porta e no portão / Parei pateta / Pois pedi ao tal poeta / Pra provar a profissão /`Porém pasmado / Pelo tal palavreado / Perguntei pelo passado / Pelas provas de pintor / Perfeitamente / Pra pintar publicamente / Pude paulatinamente / Praticar pra professor... / Poucos protestam / Pelos pês que agora que agora prestam / Pra pretexto aos que palestram / Porque podem palestrar / Pois palestrando / Pelos parques passeando / pode o povo até prosando / Pouco a pouco pesquisar / Pobre Patrícia / Proclamando ser propícia / Perguntou a um polícia / Pra que P na portaria / Porém partindo / Policarpo Pelourinho / Puxou pelo pincelzinho / Pra pintar patifaria..." (Como todos perceberam a música se chama: Tudo em P). Não é uma jóia?

CURIOSIDADE. Diferentes maneiras de contar a mesma história Chapeuzinho Vermelho na imprensa:

No Jornal Nacional - William Bonner: 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por lobo na noite de ontem...'. Fátima Bernardes: '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
No Programa da Hebe - Hebe Camargo: '... que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
No Brasil Urgente - Datena: '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
Na Revista Veja - Lula sabia das intenções do lobo.
Na Revista Cláudia - Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
No Globo - Petrobras apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.
Na Revista Caras - Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte, na ilha de Caras. Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a Caras: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'
Na Playboy - Ensaio fotográfico no mês seguinte. Veja o que só o lobo viu.
Na Revista Isto É - Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Na G Magazine - Ensaio fotográfico com lenhador. Lenhador mostra o machado.
Na Super Interessante - Lobo mau! Mito ou verdade?

Antonio Henrique Cocenza é professor e advogado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

El Caminito del Rey


El Caminito del Rey (English: The King's pathway) is a walkway or via ferrata, now fallen into disrepair, pinned along the steep walls of a narrow gorge in El Chorro, near Álora in Málaga, Spain. The name is often shortened to El Camino del Rey.
In 1901 it was obvious that the workers of the Chorro Falls and Gaitanejo Falls needed a walkway to cross between the falls, to provide transport of materials, vigilance and maintenance of the channel. Construction of the walkway took four years; it was finished in 1905.
In 1921 the king Alfonso XIII crossed the walkway for the inauguration of the dam Conde del Guadalhorce and it became known by its present name.
The walkway has now gone many years without maintenance, and is in a highly deteriorated and dangerous state. It is one meter (3 feet) in width, and is over 200 meters (700 feet) above the river. Nearly all of the path has no handrail. Some parts of the concrete walkway have completely collapsed and all that is remaining is the steel beam originally in place to hold it up and the wire that follows most the path. One can latch onto the wire to keep from falling. Several people have lost their lives on the walkway in recent years; after four people died in two accidents in 1999 and 2000, the local government closed the entrances. However, adventurous tourists still find their way onto the walkway to explore it.
The regional government of Andalusia budgeted in 2006 for a restoration plan[1] estimated at € 7 million.
^ "Acuerdan una partida para restaurar el Caminito del Rey", Diario Sur, January 21, 2006. Retrieved on 2008-04-07.

Ianelli na Dan

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DAN GALERIA
Mostra "Pintura Absoluta" traz pinturas, aquarelas e esculturas de Thomaz IANELLI (de 21/06/08 a 02/08/08).
» R. Estados Unidos, 1.638, Jd. América, tel. (11) 3083-4600. Seg. a sex., 10h/19h; sáb., 10h/14h.
Press Release aqui

Pentax K10D french video

Publicité Pentax France pour Pentax K10D
Tigre.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mó! - Movimentação Musical [MySpace]

Seis grupos formados por compositores, instrumentistas, intérpretes, arranjadores e escritores que mantém constante diálogo e colaboração mútua, apresentam um trabalho autoral pautado pelo ineditismo de formatos. Os músicos do Mó! reuniram-se para dar maior força e visibilidade a uma nova e rica produção musical nascida na cidade de São Paulo. Organizaram então uma mostra itinerante, uma verdadeira movimentação musical, idealizada e produzida pelos próprios músicos. São grupos de música autoral, abrangente e contemporânea, sem fronteiras, nem gêneros definidos, transitando pela musica instrumental, a canção, a musica eletrônica e também a literatura. Além de contar com Projeto B, Manu Maltez e grupo Cardume, Fabio Barros e Grupo Grão, Armazém Abaporu e Axial. O Mó!, nesta edição, tem a participação do compositor e violonista Chico Saraiva e do escritor Marcelino Freire. Mais informações sobre os musicos e grupos: www.projetob.net www.axialvirtual.com

José Rufino: "Quimeras" [Galeria Virgílio]

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Arqueologia prova sem sobra de dúvida: deuses não eram astronautas [Ambiente Brasil]

Indiana Jones que nos perdoe, mas nenhum arqueólogo que se preze cairia no conto dos maias alienígenas, como o herói do chapéu e do chicote faz em seu último filme. Não vamos nem entrar no mérito das caveiras de cristal, fraudes óbvias do século 19 produzidas com tecnologia industrial. Duro de engolir mesmo é a idéia, muito disseminada, de que toda civilização antiga com construções nababescas e aparente falta de tecnologia avançada só teria conseguido seus avanços com a ajuda de ETs.

Uma das expressões mais populares dessa idéia é a expressão "Eram os deuses astronautas?", cunhada em um dos livros do escritor suíço Erich von Däniken. A tese estapafúrdia diz, grosso modo, que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres alienígenas que trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os seres humanos primitivos. Os partidários da idéia usam as pinturas e esculturas antigas como "evidência" da passagem desses "deuses astronautas" pela Terra. O único problema é que não se deram ao trabalho de olhar direito o registro arqueológico.

Primeiro, o registro arqueológico mostra que nenhum povo antigo das Américas (e, aliás, do mundo) jamais andou produzindo caveiras de cristal. Em segundo lugar, sugere que as sementes das grandes civilizações apareceram gradualmente na América Central, no Egito e na ilha de Páscoa, sem a necessidade de qualquer influência externa. E, finalmente, dá indícios claros de que nenhuma tecnologia mágica foi necessária para construir pirâmides ou outros megamonumentos: só conhecimento empírico, bom planejamento e muita, mas muita força bruta mesmo.

Idéias de jerico - A origem das grandes civilizações americanas, que incluem não só os maias como os astecas, incas, toltecas e olmecas, sempre foi terreno fértil para idéias de jerico e preconceitos. O problema começava já com a maneira de pensar dos conquistadores espanhóis, que não aceitavam que meros "selvagens" pagãos fossem capazes de construir cidades como Tikal, que não chegou a ser vista pelos europeus mas, em seu apogeu, por volta do ano 800, chegou a abrigar mais de 100 mil habitantes.

No século 19, antes que a construção desses complexos fosse atribuído a alienígenas ou habitantes do continente perdido da Atlântida, "várias teorias diziam que a origem da civilização nas Américas tinha se dado com supostas viagens e migrações vindas do Velho Mundo", escreve Robert J. Sharer, antropólogo e arqueólogo da Universidade da Pensilvânia (EUA).

"Assim, os mexicas (astecas), incas e maias eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma", diz Sharer. Na verdade, o parentesco biológico dos povos responsáveis pelas grandes civilizações da América com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona é indiscutível. A influência egípcia é zero, portanto. Mas, mais importante ainda, os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.

Lento e gradual - No mais recente filme da série "Indiana Jones", o arqueólogo-galã dá de cara com pinturas representando alienígenas dando aos povos humanos antigos o conhecimento sobre a agricultura, as técnicas artesanais, a arquitetura e outras artes essenciais para a civilização.

Ficção à parte, se uma raça avançadíssima do espaço sideral foi mesmo a responsável pelo surgimento das grandes civilizações no nosso continente e em outros lugares, a única coisa que se pode dizer a respeito é que ela foi um bocado incompetente. Isso porque os ancestrais dos maias e outros povos demoraram milênios para começar seus projetos faraônicos. Mapeando a origem de tais culturas, os arqueólogos descobriram uma evolução lenta e gradual, que começa com meros caçadores-coletores e vai tomando fôlego devagarinho, graças inicialmente à domesticação do milho e outros produtos agrícolas entre 7.500 anos e 9.000 anos atrás.

A centralização de poder e o começo de construções respeitáveis demorou um bocado, conforme as vilas de agricultores começavam a crescer em população e estabelecer redes de alianças e domínios. Os primeiros assentamentos que poderiam ser considerados maias só surgem há menos de 4.000 anos, e os monumentos iniciais desse povo são simples montículos artificiais usados como túmulos há uns 3.000 anos.

O apogeu da civilização maia começa apenas por volta do começo da Era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize?

Matéria-prima local - Essas obras não são tão surpreendentes quanto parecem. Embora os maias só contassem com ferramentas de pedra para realizá-las, é preciso lembrar que eles utilizavam quase sempre rochas calcárias, relativamente fáceis de trabalhar nessas condições. Também não há sinais de que eles tenham transportado a matéria-prima de muito longe: as pedreiras calcárias eram quase sempre exploradas localmente pelos governantes maias. (Mesmo que fosse necessário buscar pedras longe, o uso de trenós de madeira pelos egípcios durante a construção das pirâmides mostra que não eram necessários guindastes motorizados para fazer esse tipo de serviço na Antigüidade.)

Os maias e outros povos da região desenvolveram uma forma relativamente tosca de cimento, também feita à base de rochas calcárias, para o acabamento de seus edifícios. Eles complementavam a falta de ferramentas de metal com um conhecimento teórico bastante avançado de matemática, que lhes permitia boa precisão nas medições de blocos de construção, por exemplo.

Também nesse caso, assim como nos conhecimentos dos antigos povos da América sobre astronomia, não há nada de mágico. Todos os povos antigos tinham facilidade para acompanhar os ciclos astronômicos naturais por meio de observação sistemática dos céus. Se por algum motivo a cultura deles atribuía um significado religioso e ritual a esses ciclos, um passo natural era desenvolver técnicas para medi-los com precisão - o que, aliás, também foi feito no antigo Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque). (Fonte: G1)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nascimento Novo - Parsons Dance Company

Nascimento Novo - Excerpts from the Parsons Dance Company
Choreography by David Parsons
Music by Milton Nascimento
Lighting Design by Howell Binkley
Music by Milton Nascimento
2006

After collaborating many years ago with the legendary Brazilian composer, Milton Nascimento, Parsons Dance returns to the mesmerizing and exotic music once again in this new work called "Nascimento Novo." Using the world-renowned percussionists' of Nascimento's band, we hear an astonishing array of Brazilian instruments and styles rarely heard outside Brazil. This piece explores the themes of sensuality, community and above all the stunning cohesion of ensemble work.

Visit Parsons Dance @ http://www.parsonsdance.org

Video and edit by Joe Locarro of Suspension Productions

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A razão [J. M. Wisnick na TV PUC]

José Miguel Wisnick em "A razão e a alteridade", Programa "Diálogos Impertinentes" da TV PUC-SP