quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Meu pai morreu" [por Leo Lamas para Plínio Marcos]

Hoje, dia 19 de novembro é aniversário da morte do meu pai, escrevi este texto no dia em que ele morreu: 19 de novembro de 99.

Meu pai morreu. Todo pai morre. Agora estou aqui pensando: o que foi que meu pai me deixou? Apartamento? Não. Carro? Nem uma bicicleta. Dinheiro? Ele não conseguia pagar nem as contas dele. Roupas? Só um chinelo velho, mas meu pé é maior. Sem testamento, sem herança. As peças? As peças de teatro? De quem são as peças de teatro? Meu pai era escritor. Escritor de teatro. Teatro? Teatro dá dinheiro. Tem gente que escreve peça pra ganhar dinheiro. Não, meu pai não. Não ganhou muito dinheiro com teatro. O que ganhou, gastou. Deu dinheiro pra muita gente. Meu pai não era um bom administrador. Era um “maldito”, diziam, um “marginal”, mas não era bandido. Por que ele era maldito, afinal? Será que não pensava nos filhos? Por que não escreveu peça pra ganhar dinheiro, com “gente famosa”? “Ninguém tem direito de pedir a um artista que não seja subversivo. ”. Meu pai escrevia sobre puta e cigano sem dente. Puta, cigano sem dente e cafetão. Puta, cigano sem dente, cafetão, presidiários, desempregados e fudidos. Puta e cigano sem dente? Puta, cigano sem dente e cafetão é chato, porra! Puta, cigano sem dente e presidiários não dava dinheiro. Puta, cigano sem dente e desempregados não tinha “patrocínio”. Mas eu queria tênis americano, eu queria camisa Lacoste, camisa Hang Ten.
Meu pai tinha que ganhar dinheiro. Por que ele insistia em escrever peças sobre puta, cigano sem dente, cafetão e presidiários? Ele insistia. Puta, cigano sem dente, cafetão,presidiários, desempregados e fudidos. E o ator e Jesus e nada de “comédia comercial”. Mas eu queria o meu “All Star”, eu queria ter todos os discos dos Beatles. “Pai, me dá dinheiro pra comprar uma guitarra!” E eu tive, eu tive a tal guitarra, eu comprei todos os discos dos Beatles com o dinheiro dele (depois tive que comprar tudo de novo em CD). Calça boca fina, camisa Hang Ten. Onde ele arrumava dinheiro? Onde ele arrumava dinheiro pra me comprar tênis “All Star”? Por que, se ele achava que isso era “lixo americano”? Por que, se ele achava que essa merda importada só servia pra aumentar a nossa alienação? Meu pai era generoso. Ele não ia deixar de me dar uma coisa que eu queria, só porque ele achava que o que eu queria era imposto pela sociedade de consumo. Ele tentava me orientar, mas respeitava minha opinião de adolescente deslumbrado. Mas onde ele arrumava dinheiro?
Era época de ditadura. Escrever sobre puta, cigano sem dente, cafetão e presidiários, incomodava os “poderosos”. Porra, ainda mais essa! Já escreve sobre coisa que não dá dinheiro, mas além de não dar dinheiro, ainda é proibido? “Pai, me dá dinheiro pra comprar disco dos Beatles!”
Meu pai fez novela, fez Beto Rockfeller. Mas Beto Rockfeller não conta, Beto Rockfeller é “a novela”, tinha a cara dele, era revolucionária. Ele fazia o Vitório, o melhor amigo do Beto. Ele ganhou um dinheiro, me comprou um tênis, uma guitarra, um… Mas “a novela” era na Tupi. A Tupi faliu. Meu pai foi fazer novela na Rede Globo: “Bandeira 2”. Mas a Globo é no Rio, o Rio tem praia, ele cabulava as gravações e ia pra praia: “Novela é chato pra caralho, porra! O direito da gente coçar o saco é sagrado. ” Ele dizia. Ele ia pra praia e lá ficava indignado porque naquela época a Globo não punha negros nas novelas e quando punha era nos papéis de escravo ou mordomo. Meu pai escreveu no jornal “A Última Hora” do Samuel Wainer, onde ele trabalhava, que a Globo botou a Sônia Braga dois meses tomando sol pra ficar escura, em vez de chamar uma mulata pra fazer “Gabriela”. A Globo não gostou. Os “poderosos” da Rede Globo não gostaram. Fizeram ameaças, juraram de morte. Em fim, a Globo não dava mais. Quando ele tava por lá, ele bem que quis escrever novela. Afinal, eu queria dinheiro pra comprar tênis, disco, guitarra. Mas novela de puta, cafetão e cigano sem dente?Não, novela de puta, cafetão e cigano sem dente não dá. Se fosse cigano com dente, musculoso e mau ator, aí dava. Agora, cigano sem dente, pobre e fudido, não dá. Então não dá. “Na televisão brasileira, artista estrangeiro morto trabalha mais do que artista brasileiro vivo. ” Tudo bem, não podia fazer peça de puta porque a ditadura não gostava, não podia novela de cigano pobre, fudido e sem dente porque a T. V. não queria. Então o que que podia? Não podia nem chamar a Rede Globo de racista, nem nada. A sinopse que ele fez pra uma novela quando finalmente a Globo chamou ele, era de uma tribo de ciganos que estupravam as filhas dos empresários e… bem, não aprovaram. E as portas iam se fechando. E a ditadura ali, descendo o cassete. E eu queria o meu tênis “All Star”! “Pai, porra, pai, eu quero dinheiro pra comprar time de botão!” Mas enquanto os “poderosos” iam dizendo: Não! Não! Não! Ele ia ganhando o respeito dos humildes de coração, um “povo que berra da geral sem nunca influir no resultado”, um povo fudido, os marginais, as putas, os ciganos sem dente, os presidiários, um povo que não aparecia na T. V. “Pobre na Rede Globo almoça e janta todo dia”. Pobre na Rede Globo tem dente, favela na Rede Globo não tem rato. Esse povo não era o povo dele. O povo dele era entre outros, os sambistas, não esses de agora, de terno Armani, cercados de loiras recauchutadas, mas, os sambistas das escolas de samba de São Paulo. Os sambistas marginalizados, os que nunca gravaram CD. O Zeca da Casa Verde, o Talismã, o Jangada, o Toniquinho Batuqueiro, o Geraldo Filme, enfim, os que morrem na merda. “Silêncio, o sambista está dormindo, ele foi mas foi sorrindo, a notícia chegou quando anoiteceu… ”
Então a solução era fazer show com os sambistas. Meu pai contava histórias e os sambistas cantavam suas músicas. Mas os sambistas eram crioulos. Negros? Negro não podia. Em plena ditadura, Plino Marcos e “a negrada”? Que papo é esse? Poder, podia, mas ninguém queria ver. “A burguesia não me quer”, ele dizia. Não podia peça de puta e novela de cigano sem dente pobre e fudido, não podia dizer que a Globo era racista e ninguém queria ver show com “a negrada”. Então o que que podia? “Pai, me dá dinheiro pra comprar figurinha do álbum Brasil Novo!”
A ditadura quando eu tinha 7 anos tava em todo lugar, em cada esquina, no meio de cada casal que fazia “amor com medo”, nos porões do Doicodi e nas torturas atrozes que muitos sofriam e eu lá: “Pai, me leva na Expoex, pai, me leva na Expoex! Por que não, pai? Por que? A Expoex é a exposição do exército! Eu quero ver os soldados, pai! Eu quero ver os tanques!” E ele me levava. Senão eu chorava. Eu chorava se eu fosse censurado e não pudesse ver a Expoex.
Quando eu tinha uns 12, 13 anos, lá estava o ônibus da escola pronto pra partir pra Porto Seguro com todos os meus amiguinhos dentro e os pais, do lado de fora, dando tchauzinho. E um amiguinho meu perguntou: “Quem é seu pai?” Eu não tive dúvida: “Meu pai é aquele!” E o meu amiguinho: “Aquele de terno e gravata?Aquele que tá conversando com o meu pai?” E eu: “É, aquele. ” O meu amiguinho gritou: “Pai, esse aí é o pai do Leo!” E a professora ouviu. Não, meu pai não era aquele de terno e gravata. Meu pai era outro. Era o que todo mundo tava chamando de mendigo. Meu pai era aquele de macacão e chinelo! Gordo de macacão e chinelo! “O pai do Leo é mendigo, o pai do Leo é mendigo!” Afinal, quem trabalha tem que usar terno e gravata. Naquela época, um moleque de 12, 13 anos, era um tapado. Ou isso era característica minha? “Pai, por que você não trabalha? Pai, por que você dorme até meio dia? Pai, por que o pai do Paulinho tem carro e você não? Por que você chega de madrugada em casa? Pai, por que você anda de macacão e chinelo? Pai, me dá dinheiro pra comprar… ” E o meu pai me dava dinheiro. Eu estudava em escola de “burguês”. Eu estudei nas “melhores escolas”. E olha que o meu pai odiava escola. “A cultura nas mãos dos poderosos constrange mais do que as armas; por isso, a arte e o ensino oficiais são sempre sufocantes”, ele dizia. Ele saiu da escola na 4ª série do primário. Ele era canhoto. Na escola, as professoras o obrigavam a escrever com a mão direita. Ele fugiu da escola, ele sempre foi da esquerda. Era chamado de analfabeto. Com 21 anos escreveu “Barrela!”. “Me chamavam de analfabeto, como se isso fosse privilégio meu, neste país. ” Meu avô queria que ele trabalhasse no Banco do Brasil, mas ele queria é subir num banco no meio da praça e fazer números de palhaço. A família chegou até a pensar que ele era débil mental. Meu pai foi pro circo. Ele amava o circo. Foi ser palhaço de circo. Era o palhaço Frajola. A escola dele era o circo, a minha era escola de “burguês”. Mas como ele pagava a minha escola?
Foi preso, foi solto, ameaçado, escrevia em jornais e revistas, quase todos que existiam. Foi despedido de todos. A censura não queria meu pai escrevendo em lugar nenhum. O que fazer? Sair do país? Ele não falava direito nem o português. O que fazer? “Pai, me dá dinheiro pra comprar uma calça Soft Machine!”
Uma vez o meu pai tava com uma dívida muito grande, tava com dificuldade de pagar as prestações de um apartamento que ele comprou pra gente. Daí um belo dia a Ford ligou pra ele, convidando pra fazer um comercial. Era uma puta grana, dava pra pagar as dívidas e ficar bem tranqüilo por uns tempos. Meu pai não fazia comercial.
Foi vender livro na rua. Nas portas dos teatros, nas portas das faculdades, nos bares. Foi vender livro na porta de teatros aonde se apresentavam artistas piores do que ele. Ele mesmo editava os livros, ele mesmo ia vender. E podia? Não. Não podia. Várias vezes ele foi expulso pelo “rapa” como um camelô comum. E ele chorava? “Perseguido, o caralho! Eu não sou nenhum mosca-morta. Eu fiz por merecer. Fui uma pessoa que aproveitou bem a fama. Eu apedrejei carro de governador, quebrei vidraça de Banco. Foi uma farra. Não teve mau tempo. ” Tinha. Tinha mau tempo, mas ele não reclamava, eu nunca vi o meu pai reclamando da vida. Eu nunca ouvi o cara dizer que a vida tava difícil, ou que era “foda”. Não. Ele só reclamava das injustiças. Ele berrava contra as injustiças, os preconceitos, a apatia. Meu pai é o Plínio Marcos, porra! Bela merda, tem gente que nunca ouviu falar. Pra muitos era só um fudido que não deu certo na vida, andando feito mendigo pelo centro da cidade. Já morreu. Não era melhor do que ninguém. Não?
“Tudo se consegue com esforço; não se chega a lugar nenhum sem caminhar. ”
Com 15 anos eu quis sair da escola. Ele disse: “Sai logo dessa merda, eu te sustento até você encontrar sua vocação!” Eu saí, eu saí daquela merda na metade do 1º colegial. Acho que qualquer ser humano com o mínimo de sensibilidade, sabe:o ensino do jeito que é, faz mal pra saúde.
Eu devia ter uns 17 anos, era de madrugada. Eu morava com ele. Eu tava na mesa da sala com o violão, triste, querendo encontrar a minha vocação, sem saber o que dizer, inibido, pensando em todos os artistas que eram muito melhores do que eu. Meu pai levantou pra tomar água, me viu ali, não disse nada. Foi até o escritório, voltou com um livro e leu um poema pra mim. “O corvo” do Edgar Allan Poe. Não disse nada, só leu a poesia. Não foi o conteúdo, foi o tom da voz dele, aquela voz doce que ele tinha. Ele declamava e eu ouvia como se ele me pegasse no colo. Foi dormir e me deixou ali, ouvindo o corvo dizer: “para sempre!”. Eu virei escritor, com 21 anos escrevi “Dores de Amores”. Meu pai era um incentivador, idolatrava os filhos. Queria ser mergulhador só porque o Kiko, meu irmão, é. A Aninha, minha irmã, era tudo pra ele. Eu fiz vários shows com ele, pelas faculdades, pelos teatros, pelos bares. Ele contava histórias e eu tocava violão. Meu pai era generoso, violento, essencial, amava, amava tanto as pessoas que chegava mesmo a odiá-las. Lutava, berrava e me acordava. Meu pai não me deixou apartamento, carro, dinheiro, bicicleta. Nem o chinelo dele me serve. Eu tive e tenho que ganhar o meu próprio dinheiro. Meu pai já não precisa mais vender livro na rua, pra quem não quer comprar, ou pra quem compra só pra “ajudar”. O que eu mais queria é que ele me ouvisse agora: “Pai, você não me deixou nada que se possa enxergar. Nem carro, nem apartamento, nem bicicleta, nem chinelo. Me deixou a sua indignação, um pouco do seu temperamento, a lembrança de ver você acordando todo dia com uma puta força de vontade, com uma puta vontade de viver, sempre alegre, sempre fazendo piada das próprias desgraças, sempre dando tudo que ganhava pra mulher e pros filhos, sem nunca acumular porra nenhuma, sem nunca passar o vexame de ter mais de um carro na garagem. ” E se ele me escutasse ele diria, com um sorriso malandro sem dentes,segurando as lágrimas: “Eh, Leo Lama!” Meu pai não sabia receber elogios. Mas se ele me ouvisse agora, eu diria:
Pai, eu preciso te contar, no seu enterro foi muita gente, pai. No seu enterro, teve os maiores artistas do país. Médicos, políticos, advogados, empresários, fãs, gente do povo, crianças e os sambistas. Os sambistas cantaram sambas em sua homenagem, pai. Suas mulheres, seus amigos, seus inimigos, todos nós, todos nós te aplaudimos quando o seu caixão foi colocado em cima do carro de bombeiro. Eu tava segurando uma aba, o Kiko outra. Você foi cremado, pai. Seus amigos fizeram discursos emocionados, disseram: “Plínio Marcos, um grito de liberdade!” Nós jogamos suas cinzas no mar de Santos. Na ponta da praia, onde você passou sua infância. O Jabaquara, seu time, ficou na porta do pequeno estádio, uniformizado, com a mão no coração, vendo o seu corpo passar. O povo na areia batia no surdo e entoava um canto mudo no crepúsculo santista e nós no barco deixávamos você escorrer pelos nossos dedos como se você nem tivesse existido. Eu ainda quis te achar no meio do mar, mas de repente já era só o mar. E você foi, como todo mundo vai.
É isso aí, pai: tanta gente te amava. Você sabia? Acho que ninguém te amou tanto como a minha mãe. O amor dela ecoa em mim.
Mas, e eu, pai? E eu? Será que eu vou ter a mesma fibra que você? Eu não gosto de viver como você gostava. Eu não tenho a sua coragem. “A poesia, a magia, a arte… As grandes sabedorias não podem habitar corações medrosos. ” Eu acho que eu vou me vender, pai, eu acho que eu já sou um vendido. Eu só queria ser essencial, essencial como você. É difícil. Eu reclamo. A vida tá uma bosta! Pra mim, a vida é coletiva, se tá mal pra um, tá mal pra todos. Tá difícil de encontrar pessoas essenciais, pai. As pessoas só falam e pensam no que é supérfluo. Eu não tenho assunto. Eu me sinto sozinho. Eu não sei sobre o que escrever. O mundo tá se destruindo, tem muita gente fudida, tem muitas festas e muita fome. Que indecência, pai,que vergonha que eu sinto desse tempo que eu vivo.
Eu sei que você não tem saco pra choramingo, pai, mas me deixa desabafar, pai, só hoje, me deixa te falar sobre o sonho dessa gente, você sabe, essa gente, os “homens-pregos”, fixos no mesmo lugar. Essa gente quer ter carro, pai, casa com piscina, essa gente quer ser rica e famosa, essa gente quer ser musculosa e quer ter bunda, essa gente diz que acredita em Deus e fode ele, essa gente não quer ser essencial, pai, essa gente… essa é a minha gente, pai, às vezes eu me olho no espelho e me acho parecido com essa gente. Me perdoa.

Um beijo do seu filho, Nado.

POSTADO POR LEO LAMA ÀS 3:09 PM
SÁBADO, NOVEMBRO 19, 2005

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

'Um basta à especulação' [por Gilberto Strunk]

Capítulo III, Artigo 12º do Código de Ética Profissional do Designer Gráfico da Associação dos Designers Gráficos(ADG): O Designer Gráfico não deve, sozinho ou em concorrência, participar de projetos especulativos, pelo qual só receberá o pagamento se o projeto vier a ser aprovado”.

Um dos grandes dilemas que você vai enfrentar em sua carreira está ligado aos projetos especulativos. Esse tipo de relação, em que o Cliente nos solicita serviços sem uma remuneração garantida, além de ser aético, é predatório e pode, a médio prazo, inviabilizar seu negócio e também dos seus colegas. Sei que as pressões são enomes.
Elas vêm dos Clientes, que lhe acenam com a possibilidade de fazer grandes projetos no futuro, que lhe dizem que se você não quiser participar não faz mal, pois ele tem uma dúzia de pessoas que topam.
Vêm também dos concorrentes micreiros, sem formação acadêmica na área. E até mesmo de suas fases de poucos projetos x compromissos financeiros no fim de cada mês. No entanto, mesmo com sacrifícios, temos de estruturar o nosso jovem e promissor mercado, resistir a esses convites, propor uma remuneração mínima para todos os concorrentes.
Nossa sociedade vem mudando aceleradamente. No mundo dos negócios, instalou-se uma verdadeira obsessão por bons resultados. Em função disso, muitas empresas para contratar nossos serviços, passaram a convidar três, cinco designers, para apresentarem suas soluções para determinada tarefa, oferecendo pagamento somente ao escolhido no final do processo. Isso talvez inspirado nos modelos das concorrências de publicidade.
Não somos agências de propaganda. Talvez, no caso delas, a remuneração básica de 20% sobre a veiculação justifique o investimento em concorrências para a conquista de uma conta que irá garantir uma boa rentabilidade durante um longo período.
Trabalhamos por projetos isolados. Por isso, não devemos ter com os Clientes este tipo de comportamento.
Nosso principal faturamento vem da criação. O das agências, da veiculação. Você conhece algum caso de Cliente solicitar a várias agências que veiculem por ele, para pagar somente a que der melhor resultado?
Então, por que temos de criar de graça, se é disso que vivemos, se é essa a mercadoria que temos para vender?
Imagine que você aceite participar regularmente de concorrências especulativas. Imagine que você consiga atingir a incrível performance de vencer 70% das vezes. Pergunto: quem irá reembolsar suas horas nos 30% de maus resultados? Certamente seus outros clientes, para os quais você terá que cobrar mais 30% sobre os honorários normais de forma a se sustentar ou a sua estrutura.
Vivemos em função de nossos Clientes. Não devemos medir esforços para atender suas necessidades. Mas uma relação, para ser forte, fértil, consistente, tem de ser construída sobre uma base de conhecimento e respeito entre as partes.
Quando o cliente sabe que vai pagar por um serviço, ele fica mais exigente. Melhora a qualidade das informações envolvidas no processo. Esta é a primeira condição para que bons resultados sejam alcançados.
No cenário vigente, somos os primeiros a errar, aceitando participar de projetos especulaitvos. Não é mais possível investir um grande número de horas em Clientes que não nos dão certeza de vir a faturá-las. É melhor ganhar um tempo extra de estudo ou lazer ou até diminuir sua estrutura…
Se não formos capazes de fazer nossos Clientes entenderem a natureza especial dos serviços que prestamos, estaremos nos posicionando mal perante o mercado. Temos de ser os primeiros a nos valorizar, a passar para eles as vantagens e benefícios que nossos serviços vão trazer para seus negócios.
Não inicie um trabalho sem antes acertar seus aspectos comercias.
Lembre-se de que nossos projetos são feitos sob medida.
Se o cliente não paga por eles, você não poderá vendê-los para outros.

do livro 'Viver de design'

vídeos na íntegra do Café Filosófico CPFL

Vídeos | CPFL Cultura

segunda-feira, 27 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

Manifesto pela Música Autoral [por Ricardo Antunes]

"Manifesto pela Música Autoral
Há um fenômeno na música produzida em Minas atualmente. O que chama a atenção em primeiro lugar é algo aparentemente óbvio na caracterização de qualquer cena: é predominantemente autoral. Segundo, e não menos impressionante é a quantidade. Não há registro na história recente de outra época em que se tenha produzido tanta música como agora. Nem durante o período áureo do Clube da Esquina nos anos 70 nem durante a fase heróica do rock mineiro nos anos 80."[…]

Museu da Corrupção

O Diário do Comércio inaugura o Museu da Corrupção on-line, para dar aos seus leitores uma medida referencial do que acontece de vergonhoso nos bastidores de todas as esferas de poder. […]

conferência de André Midani

[…]"As revisões dos orçamentos , que nos anos sessenta eram anuais , passaram a ser semestrais nos anos setenta , trimestrais nos anos oitenta , mensais nos anos noventa e quase semanais no inicio do século vinte um . A industria da felicidade humana estava se transformando na industria da loucura humana .
5. Esta entropia veio a aniquilar a política das companhias que consistia , em geral , em contratar artistas ...tomando em consideração suas personalidades , carisma e sua capacidade melódica e poética ,
aceitando perdas durante os dois ou três primeiros anos ate que possivelmente se tornasse um artista de sucesso .
O objetivo , ao lançar o primeiro álbum do artista , era testar a sua receptividade nas rádios , na imprensa e no mercado em geral...
as perdas financeiras eram meramente uma contingência ."
[…]

Hibi no neiro (Tone of everyday) [SOUR]

This music video was shot for Sour's 'Hibi no Neiro' (Tone of everyday) from their first mini album 'Water Flavor EP'. The cast were selected from the actual Sour fan base, from many countries around the world. Each person and scene was filmed purely via webcam.
Director: Masashi Kawamura + Hal Kirkland + Magico Nakamura + Masayoshi Nakamura
SOUR official site: http://sour-web.com
2009 Neutral Nine Records

terça-feira, 30 de junho de 2009

Por q escrevemos em menos de 160 ou 140 caracteres [Julio Hungria]

" Nao sei se vc sabia - Por q escrevemos em menos de 160 ou 140 caracteres
Vc já se perguntou por que as mensagens de SMS tem no maximo 160 caracteres (algumas até menos que isso) e por que o Twitter limita em 140? O Los Angeles Times publicou uma matéria sobre o homem que determinou o limite de 160 caracteres e como foi que ele chegou a esse número. Se vc pensa que houve uma longa e profunda pesquisa envolvendo engenheiros, está errado. O responsável por estabelecer o máximo de 160 caracteres foi o alemao Friedhelm Hillebrand, que em meados dos anos 80 era chairman de um comitê de serviços de dados na Global System for Mobile Communications, um grupo que formava parâmetros para o mercado global de comunicaçao mobile. Hillebrand sentou diante de uma máquina de escrever em sua casa e datilografou uma serie de frases e perguntas em uma folha de papel. Depois, contou as letras, numeros, pontuaçoes e espaços. Quase todas as frases tinham uma ou duas linhas e menos de 160 caracteres. "Isso é perfeitamente suficiente" - concluiu. Todas do Julio no Blue Bus. E veja o seu twitter.
05/05 Julio Hungria
No Twitter, explica o LA Times, 140 caracteres sao destinados ao texto e os 20 restantes sao reservados ao endereço que identifica o usuário."

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VEJA: dispensável [Tiago Costa Nepomuceno]

"Jornalismo de verdade: um trunfo realmente indispensável para que sejamos o país que queremos ser. Há muito a revista VEJA abandonou o jornalismo e optou pela panfletagem, o que é lamentável - e perigoso - sendo ela a revista semanal de maior tiragem no país. Se o esquerdismo caricato não merece ser levado a sério, o mesmo se dá com o ultra-direitismo. O pior é que os leitores da revista acreditam piamente que estão sendo bem informados. A capa utilizada nesta montagem (edição 2049) ilustra bem o nível pornográfico de qualidade alcançado pela VEJA. A simples comparação das chamadas de cada uma das revistas revela, sem erro, quem faz jornalismo e quem faz panfletagem. VEJA: dispensável."

Um novo brasão para a cidade de São Paulo [Tiago Costa Nepomuceno]


“Um novo brasão para uma velha cidade. No lugar do forte braço empunhando a bandeira da cruz de cristo, a figura simbólica do soberano que há décadas tem sob suas rodas uma cidade rendida, ofendida, poluída, esgarçada, suja, segregada, barulhenta, burra e, mais que tudo, congestionada. No lugar dos orgulhosos ramos de café, a pistola de combustível que alimenta os senhores das ruas e a impiedosa motosserra, sempre pronta para tirar a vida de qualquer coisa que atrapalhe o pleno domínio do tirano poluidor.
No lugar dos frutos do cafeeiro muitos cifrões, para que ninguém esqueça o que move as autoridades e os “especialistas” a serviço da carrocracia. Por fim, substituindo a coroa de torres há o que restou das antigas, belas e cada vez mais escassas árvores paulistanas, mutiladas e assassinadas à luz do dia ou na calada da noite, maltratadas pelos próprios órgãos públicos a despeito de serem um patrimônio coletivo de valor inestimável.
Igual ao antigo brasão, apenas o orgulhoso e ufanista lema de outrora, hoje ainda mais atual do que ontem: “Não sou conduzido, conduzo”, divisa perfeita para uma cidade que orienta suas políticas e ações em benefício dos interesses dos automóveis e em detrimento da sustentabilidade socioambiental da qual todos dependem. As árvores sobreviventes da Marginal Tietê começaram a desaparecer. Os lacaios da carrocracia estão sorrindo. A história não os absolverá”

por Tiago Costa Nepomuceno

What does it take to get a Wine Spectator Award of Excellence? [Robin Goldstein blog]

[…] "As part of the research for an academic paper I’m currently working on about standards for wine awards, I submitted an application for a Wine Spectator Award of Excellence. I named the restaurant “Osteria L’Intrepido” (a play on the name of a restaurant guide series that I founded, Fearless Critic). I submitted the fee ($250), a cover letter, a copy of the restaurant’s menu (a fun amalgamation of somewhat bumbling nouvelle-Italian recipes), and a wine list.
In order to make the application appear genuine, I also obtained a Milan phone/fax number, as required by the application, and established a small online presence. Aside from creating the menu and wine list, all of this took less than three hours.
Osteria L’Intrepido won the Award of Excellence, as published in print in the August 2008 issue of Wine Spectator." […]

sexta-feira, 19 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Fernando Chamarelli na ROJO



MYSPACE
Fernando Chamarelli é designer gráfico formado pela UNESP,ilustrador e artista plástico autodidata.
Começou desenhando HQs, caricaturas e retratos realistas.
Mais tarde se envolveu com a tatuagem e a arte de rua.
Em sua arte mescla estas diferentes linguagens que conheceu.

POP/ROJO®artspace -São Paulo por chamarelli.
POP/ROJO®artspace - São Paulo.
solo exhibition.
19/05/09 - 20/06/09
abertura: 19/05, 19:30h.
www.livrariapop.com.br/index.asp
www.rojo-magazine.com/sp/

segunda-feira, 1 de junho de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jon Lord Concert

Dez dicas para dar um bom nome ao seu espetáculo [Gustavo Bitencourt - idanca.net]

[…] "1. Evite títulos cheios de pontos, parênteses, hífens, colchetes, ou coisas desse tipo. Não pode: (In)body, Ex.pe.ri.men.to, Corp[o]rea[l] etc. Não é genial, não agrada o público, não melhora o trabalho e complica a vida do pobre jornalista que redige a coitada da agenda cultural. Também não é indicado mesclar indiscriminadamente caixa alta e baixa (por exemplo, eXpeRiMenTO iNcorpÓreO), ou ainda utilizar qualquer sinal gráfico que não seja letra, pontuação ou acento. […]

3. Nomes em inglês devem ser igualmente evitados. Se for muito necessário, traduza, ou mescle inglês e outros idiomas. O melhor mesmo é português. Se quiser que a sua peça tenha abrangência internacional, lembre-se de que hoje um nome italiano ou espanhol é visto com muito mais simpatia. Se tiver algum caráter étnico, procure usar iorubá ou bantu. […]

5. Evite referências aos recentes avanços tecnológicos. A não ser em casos muito específicos, não devem constar na nomenclatura (e de preferência nem no trabalho) termos como “digitais”, “virtuais”, “midiáticos”, “holográficos” - principalmente se estiverem no plural. Aliás, o plural deve sempre ser usado com bastante parcimônia.

6. Não empregue, exceto por ironia, palavras reconhecidamente de uso poético, tais como: “tempestade”, “etéreo”, “olhar”, “doce”, “eflúveo”, “translúcido”, “fogueira”, “crepitar”, “sinuoso”, “sutil” etc. […]

8. Não são recomendáveis referências a tempo e espaço, qualquer relação entre os dois, qualquer relação entre os dois e qualquer outra coisa. Não pode: Espaços expandidos, Tempos coe(x)istentes, (Não)-lugares ex(p)andidos, E(x)pa(ss)os-Temp(os), e por aí vai. Substantivos comoterritório”, assim como outros que remetem a essa ideia (por exemplo, “mapa”, “trajetória”, “trajeto”), ainda serão aceitos nos próximos dois ou três anos. Porém, se não quiser ter o trabalho de mudar o nome de seu espetáculo brevemente, evite-os desde agora. Nunca se sabe por quanto tempo será preciso apresentar a mesma peça.

9. Ao usar um título muito longo, procure imaginar como o seu trabalho será chamado no dia-a-dia. Digamos que você, com muito esforço, chega a um nome de que gosta, por exemplo, Corpo frito em berço de rúcula com pirão de baiacu. Considere que, na prática, seu espetáculo será chamado de Corpo - termo que, como já vimos, deve ser evitado. […]"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Susan Boyle: a dream come true [The Guardian]

[…] "This is completely unprecedented," says Andrew Llinares, executive producer on Britain's Got Talent. "We have had big responses in the past, but we have never seen anything on this scale before. People love an underdog and she is the ultimate underdog."

The youngest of nine children, Boyle suffered oxygen deprivation during birth, resulting in learning disabilities. "I come from a musical family," she says. "It has always been there, from my father down. Singing is always something I have done. It has been in my blood since I was 12 and took part in school productions and shows." […]

Centre Stage "Zehniyat"

segunda-feira, 30 de março de 2009

Vik Muniz [Nextel ad]



"Quando eu era pequeno, eu não tinha brinquedo mas nem por isso eu deixei de brincar.
Purê de batata pra mim, era massa de modelar, um prato, era uma tela, o molho era a tinta.
Aí, a brincadeira virou arte, que hoje é vista no MoMA, no Metropolitan, na Tate, na Reina Sofia, no Pompidou.
E seu meus pais tivessem me enchido de brinquedos, onde eu estaria?"


CLIENTE: Nextel
PRODUTO: Institucional
TÍTULOS: ”Fernanda”, “Oskar”, “Vik”
CRIAÇÃO: Guga Ketzer, Cassio Moron, Rodrigo Senra, Roberta Moraes e Mirna Fernandes
DIR DE CRIAÇÃO: Guga Ketzer
HEAD OF ART: Cassio Moron
ATENDIMENTO: Aldo Moino, Raquele Aizemberg e Luiza Pirani
RTVC: Ana Luisa André
APROVAÇÃO CLIENTE: Mário Carotti, Fábio Toledo, Beatriz Velloso
PRODUTORA IMAGEM: O2 Filmes
DIRETOR: Alex Gabassi e Fernando Meirelles
MONTAGEM: Daniel Rezende
PÓS-PRODUÇÃO: O2 Filmes
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Alexandre Ermel
PRODUTORA ÁUDIO: Tentáculo Áudio
MAESTRO: Ed Côrtes
PRODUÇÃO: Ed Côrtes
ART BUYER: Marinete Raimondi
FOTÓGRAFO: Ricardo Barcellos
PROD. GRÁFICA: Sid Fernandes

quinta-feira, 26 de março de 2009

Carta ao cliente [Vilanova Artigas]

"Mas eu desejo provar que o plano geral, feito com antecedência, é economia e não despesa. Então vamos continuar. Ninguém pode negar, nenhum construtor, nenhum cliente, que o projeto feito pelo técnico, contém em si uma previsão maior dos diversos detalhes do que o projeto rabiscado pelo construtor e verificado pelo proprietário. Faça uma experiência. Tome um plano que esteja em início de construção e pergunte a quem o dirige: por onde passam os canos de aquecimento? Por onde passam os canos de esgoto? O senhor vai fazer antes isso ou aquilo? Garanto que não sabem.

Responderão: “provavelmente passarão por aqui ou ali, farei isto ou aquilo antes. Se na ocasião de executar um serviço, verificar-se um contratempo qualquer, um cano que não pode passar porque tem uma porta, um esgoto vai ficar aparecendo no andar de baixo; o construtor resolve em função do problema, no momento. Ele dá voltas com o cano ou faz um forro falso para esconder o esgoto que iria aparecer em baixo. Entretanto se isso tivesse sido previsto, não precisaria de forro falso ou qualquer outra coisa. No papel, teria sido procurada e encontrada a solução mais econômica, para o caso, a mais bonita."

segunda-feira, 16 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

SCINTILLATION [by Xavier Chassaing]


SCINTILLATION
This is an experimental film made up of over 35,000 photographs. It combines an innovative mix of stop motion and live projection mapping techniques.
Directed by
Xavier Chassaing
Music by
Denis Fedabeille

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

apresentação para o Grupo Obscura

Diretor de arte há 28 anos e fotojornalista há 18, na ordem que preferirem, publico o Croqui de Luz desde 2005.

Fotografo arquitetura e turismo com o olhar do cliente, restando o direito de ser autoral noutra freguesia; não para encontrar-me, não para compreender e muito menos debater, mas para ouvir e dar voz. Meu olhar é auditivo, busco os sussurros dos seres que tropeço por aí. Sequer abordo contemplativamente o que poderia ser um tema, fuço e ouço os balbucios que estão por trás da luz, tom e cor buscando o ruído onde aquele sujeito revela-se e identifica-se, fingindo uma estética que faz entender e/ou agradar a visão e a mente de quem vê. Renego e anulo-me ao máximo, até envergonho-me da técnica, mas sou limitado quanto à excluí-la, procuro somente o que uma câmera automática do século XXI deveria fazer quanto ao click correto, significativo; a matéria compele meu ato fotográfico, atribuo plasticidade e até metalinguagem para iludir e elipsar o conteúdo para que no cerne de cada um encontre-se a carne viva das naturezas mortas numa instância além da imagem.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Google "retalha" blogs de música independente [Folha Online]

"O blogueiro se diz 'responsável' quanto ao conteúdo publicado. 'Sigo minhas próprias regras, que me parecem bastante justas. Não posto álbuns inteiros, nem links para download de álbuns completos. Também não posto materiais que ainda não foram lançados. Sempre passo links nos quais os álbuns podem ser comprados. Se disponibilizo material completo, é porque a banda ou a gravadora autorizaram. Descobri bandas e gastei dinheiro como nunca na minha vida. Meu sentimento é frustração', relata."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Arquitetura sensível" [por Hopper]

Fórum ARCOweb: "Este é, para mim, o desfio que se coloca a arquitetura no seculo XXI: a ARQUITETURA SENSÍVEL. Precisamos crucificar Koolhaas, repesar essa delirante cultura global, rechaçar o genérico e retomar as conexões entre a arquitetura e o lugar por meio de um design sensível. Minha sugestão é: esqueçam Koolhaas e olhem para Glenn Murcutt e Renzo Piano olhem sobretudo para o lugar onde estão atuando."

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Hitler rants about D3x

Hitler is raving mad at Nikon, and lets his cohorts know about it! I authored this piece; don't be fooled by others posting my work!! Sorry about the fading subtitles, iMovie isn't very flexible with them. Just pause it to read if they pass by too fast..enjoy!
Parodied under fair use law. Thanks everyone for making this a worldwide success so far! I wrote the entire script myself during the week after the D3x was announced. I myself am a D3 shooter and of course would love to have a D3x, but will NOT be an early adopter. Ken, keep doing what you're doing!