quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Arquitetura × Meio Ambiente [por Euclides Oliveira]

[…] "Insisto que, subjacente a esta onda de "sustentabilidade" midiática, selos verdes, créditos energéticos, está a intenção dos países centrais do capitalismo em frearem o crescimento do terceiro mundo, a fim de manterem seu consumo "normal", sem o risco de outros estados desenvolverem-se ameaçando a "sua" atmosfera. Para mim, uma sociedade "ecologicamente correta" terá de incluir o acesso de todos os seus membros à alimentação farta e sadia, à moradia decente, à educação e cultura continuadas. Diante desses fatos, discussões do tipo “construir com garrafas pet" são “conversa para boi dormir". E para finalizar pergunto: as 12 mil bombas nucleares guardadas nos arsenais dos “grandes” por acaso não se constituem em ameaça (gravíssima) ao meio-ambiente? Nunca vi este assunto discutido nos fóruns sobre ecologia ou pela mídia. Estranho, não?" […]

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"Eu sou uma prostituta, não faço por amor." [Blog de Guerrilha]

“Analisamos hoje as propostas apresentadas e optamos pelo projeto de outro fornecedor que estava mais adequado as nossas necessidades e objetivos. Agradeço pela apresentação e participação na concorrência. Abs,”

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Um despachante no lugar dos Churros da Mooca [Jornal da Tarde]

[…] O lendário Churros da Mooca, com 51 anos de existência, fechou. Em seu lugar, será montado um escritório de despachante. Nada contra os despachantes, mas convenhamos...
A história desse lugar é tão saborosa quanto seus, já saudosos, churros espanhóis. O estabelecimento ficava na Rua Ana Neri, 282, em uma portinha praticamente escondida por uma banca de jornal. A churraria abria das 3h30 da madrugada até às 11h30, apenas aos sábados e domingos. Baladeiros e pais de família, de todos os cantos da Cidade, enfrentavam filas de um hora para comer uma ‘roda de Kombi’ - apelido dado ao churros da Mooca.
Uma das características da roda de Kombi era não ter recheio nenhum, não tinha doce de leite ou geléia, nadinha. […]

Porque os homens devem pagar a conta quando convidam uma mulher para sair! [por Lúcia Autran]

[…] Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável. […]

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Por que corremos riscos [por Bel Moherdaui/VEJA]

[…] Quando a pessoa começa a se aprontar para a aventura, ela recebe uma descarga de adrenalina, o mediador químico que, desde que o mundo é mundo, prepara o corpo para duas reações primordiais à vida: a fuga e a luta. É dessa descarga que vêm a boca seca, o aumento da freqüência cardíaca, a dilatação das pupilas e a redistribuição do fluxo sanguíneo. Durante a prática da atividade, entra em ação a endorfina, outro mediador químico, que tem a capacidade de amortecer a dor e o desconforto provocados por eventuais lesões – daí que muita gente só venha a perceber que quebrou o pé ou cortou o braço depois que a atividade acaba e o corpo "esfria". Por fim, entra em cena a dopamina, que atua no centro de prazer do sistema nervoso e é responsável pela sensação de satisfação ao final da prova. "Algumas pessoas têm uma regulagem diferenciada de dopamina. Quanto maior a quantidade liberada, mais o indivíduo precisa dela. […]

Pauta talvez "inspirada" daqui

Mais: Debate sobre o artigo de Mary Jane P. Spink,, por Luís David Castiel

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

When The President Talks To God - Bright Eyes

Bright Eyes (aka Conor Oberst)

"When The President Talks To God"

When the president talks to God
Are the conversations brief or long?
Does he ask to rape our women's rights
And send poor farm kids off to die?
Does God suggest an oil hike
When the president talks to God?

When the president talks to God
Are the consonants all hard or soft?
Is he resolute all down the line?
Is every issue black or white?
Does what God say ever change his mind
When the president talks to God?

When the president talks to God
Does he fake that drawl or merely nod?
Agree which convicts should be killed?
Where prisons should be built and filled?
Which voter fraud must be concealed
When the president talks to God?

When the president talks to God
I wonder which one plays the better cop
We should find some jobs. the ghetto's broke
No, they're lazy, George, I say we don't
Just give 'em more liquor stores and dirty coke
That's what God recommends

When the president talks to God
Do they drink near beer and go play golf
While they pick which countries to invade
Which Muslim souls still can be saved?
I guess god just calls a spade a spade
When the president talks to God

When the president talks to God
Does he ever think that maybe he's not?
That that voice is just inside his head
When he kneels next to the presidential bed
Does he ever smell his own bullshit
When the president talks to God?

I doubt it

I doubt it

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Beautiful Examples of Moleskine Art | Inspiration | Smashing Magazine

[…]
"No theme or medium is ever neglected for the Moleskine treatment if the mood strikes the artist, spawning art like no other. With abstracts, travel themes and even other-worldly monsters, this collection of Moleskine art sketches and drawings is sure to inspire thought and spark your muse. Below you will find diverse styles created for a medium that refuses to die."

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dicionário Brasileiro de Prazos [PerguntasCretinas]

[…]
"SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer “fique tranqüilo que amanhã eu entrego.” E depois do segundo atraso, “relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta.”"
[…]

A vez do homem beta [GuiaSemana]

[…]
Ele é charmoso, carinhoso, atencioso e lhe manda uma mensagem de bom dia, na manhã seguinte daquele jantar incrível. Além disso, sabe cozinhar, tem ótima sintonia com as crianças, não é ciumento e não reclama se você chega tarde da happy hour com as amigas. Para completar, depois do filme acompanhado de brigadeiro de panela, é ele quem enfrenta a esponja e o detergente.
[…]

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Liliana Porter na Cimino


Press release aqui

Silhueta Olímpica [Paul Goldberger para a Piauí]

[…]
Pequim, claro, tem outras prioridades. Apesar de toda a vistosa modernidade das obras, não há como deixar de perceber a tradicional abordagem monumentalista que está por trás delas. Esta é uma Olimpíada motivada pela imagem, e não por um planejamento urbano. É verdade que ocorreu uma necessária e bem executada expansão do sistema de metrô, mas a maior parte do impacto das Olimpíadas terá sido meramente cosmética – o plantio de árvores ao longo da via expressa que liga a cidade ao aeroporto, ou a limpeza de alguns dos caminhos que levam ao Parque Olímpico. Ao lado de um trecho de congestionadas vias expressas elevadas, foram construídos muros de pedra, como os que cercam os antigos hutongs de Pequim, ou bairros antigos. No entanto, não há muita coisa por trás deles: são pouco mais que uma fachada – hutongs cinematográficos destinados a camuflar o que está sendo demolido para a construção de arranha-céus. Na Pequim de hoje, o despejo forçado é comum, e centenas de milhares de pessoas foram removidas a fim de abrir espaço para os Jogos. O brilho do halo olímpico confere algum lustro superficial à expansão incessante da cidade, mas não toca nos problemas de planejamento mais profundos, como a superpopulação e a poluição do ar e da água.
[…]

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Greenwash – O Verniz Verde [por Diana Csillag]

[…]
"Em 2007 a empresa TERRACHOICE lançou o estudo analisando as promessas verdes de 1018 produtos selecionados aleatoriamente. Descobriu que 99% dos produtos incorreram em greenwash, ou seja, de alguma forma de pincelaram um verniz verde para passar uma promessa sem consistência. Com a análise destes resultados a empresa listou os seis pecados mais freqüentes de greenwash"
[…]

“From Gastão to the World”, de Peter de Brito na Emma Thomas



Press release aqui

sexta-feira, 18 de julho de 2008

"First Day of My Life" (Conor Oberst)

Conor Oberst canta "First Day of My Life" (do CD "I'm Wide Awake, It's Morning", da banda Bright Eyes, 2005) com a Mystic Valley Band no Studio SP, em apresentação do dia 17/7/2008.
Gravação: Van Rivera
Poster do show
Mais aqui
videoclipe oficial

This is the first day of my life
Swear I was born right in the doorway
I went out in the rain
Suddenly everything changed
They're spreadin' blankets on the beach

Yours is the first face that I saw
Think I was blind before I met you
I don't know where I am
I don't know where I've been
But I know where I want to go
So I thought I'd let you know
That these things take forever
I especially am slow
But I realized that I need you
And I wondered if I could come home

I remember the time you drove all night
Just to meet me in the morning
And I thought it was strange
You said everything changed
You felt as if you'd just woke up
And you said,
This is the first day of my life,
Glad I didn't die before I met you
But now I don't care I could go anywhere with you
And I'd probably be happy.

So if you wanna be with me
With these things there's no telling
We'll just have to wait and see
But I'd rather be working for a paycheck
Than waiting to win the lottery

Besides maybe this time it's different
I mean I really think you'll like me...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Como abandonar a profissão do design [por Mario Amaya]

[…]
"Um profissional que respeitasse a si mesmo e aos clientes não deveria aceitar um trabalho sem padrão de qualidade técnica e remuneração adequada. Melhor seria ficar em casa estudando do que queimar o portfólio com peças insossas de 'pastelaria' executadas em fins-de-semana insones. Mas enquanto isso, o colega afoito topa a esmola de 200 reais por página para contribuir com a revista top do segmento, que cobra do anunciante 50 mil reais por anúncio. Não há como conviver a sério com isso."
[…]

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Where the wild roses grow [Nick Cave]


Onde As Rosas Selvagens Crescem


Eles me chamam de A Rosa Selvagem
Mas meu nome é Elisa Day
Porque me chamam assim eu não sei
Pois meu nome é Elisa Day

Do primeiro dia que eu a vi
Sabia que ela era aquela
Ela fixava o olhar em meus olhos e sorria
Pois seus lábios eram da cor das rosas
Que cresciam junto ao rio
Todo sangrento e selvagem

Quando ele bateu na minha porta
E entrou no quarto
Minha tremedeira parou em seu abraço seguro
Ele seria o meu primeiro homem
E com uma mão cuidadosa
Ele enxugou as lágrimas que corriam pelo meu rosto

No segundo dia eu comprei flores para ela
Ela era mais bonita
Que qualquer mulher que eu tenha visto
Eu disse
"Você sabe onde as rosas selvagens crescem
Tão docemente e escarlates e livres?"

No segundo dia
Ele chegou com uma solitária rosa vermelha
Disse:
"Você vai me dar sua desgraça e sua tristeza?"
Eu balancei a cabeça, enquanto deitava na cama
Ele disse: "Se eu lhe mostrar as rosas, você seguirá?"

No terceiro dia ele me levou ao rio
Ele me mostrou as rosas e nos beijamos
E a última coisa que ouvi foi uma palavra murmurada
Enquanto ele se ajoelhou (sorrindo) em mim
Com uma pedra em seu punho

No último dia
Eu a levei onde as rosas selvagens crescem
E ela se deitou à margem, o vento leve como um ladrão
E eu lhe dei um beijo de despedida,e disse:
"Toda beleza deve morrer"
E descendi e plantei uma rosa
Entre os seus dentes

quarta-feira, 9 de julho de 2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

Schweppes Burst slow motion balloons Ad

Titled ‘Burst’ the campaign uses super-slow motion cameras to capture and bring to life Schweppes iconic branding, Schweppervescense - at 10,000 frames per second. Shot in Victoria, the campaign features stunning imagery of local surrounds including the Manchester Unity building, Little Collins Street and the Otway National Park. The result is a brave and bold departure from Cadbury Schweppes’ traditional advertising for its range of mixers, lemonade and mineral water. George Patterson Y&R CD Ben Coulson said: "It gets pretty interesting when a client asks you to bring to life 'the feeling of Schweppervescence'. It definitely wasn't going to be a traditional ad in any way." Director Garth Davis said: "This campaign is one of those rare gems. It’s not very often in a commercial realm, you can be truly artistic… testament to the strength of the idea and the client’s willingness to make something special (even if a little nervous!)."

Product:
Agency:
Creatives:
Director(s):
Production Company:
Country:
Australia
Other Credits:
DOP: Greig Fraser
Production Designer: Lucinda Thomson
Post House: Digital Post
Colourist: Edel Rafferty @ Digital Pictures, Melbourne
VFX Post Production: Fin Design
Senior Flame Compositor: Richard Lambert

Music Supervision: Level Two Music
Track: To Build a Home, Cinematic Orchestra

Client:

General Manger Marketing (Beverages): Darryn Wallace
Snr Brand Manager: Paul Donaldson
Brand Manager (Schweppes): David Phillips

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Vanilla Sky (Cena Final)

"What is happiness to you?"

segunda-feira, 30 de junho de 2008

The Day There Was No News


Today there was no news. And here is the proof.
Music: Ben Frost - Theory of Machines

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Salazar na Oeste


GALERIA OESTE
“Em Branco” é a exposição do cearense Járed Domício, com curadoria de Ricardo Resende. São 15 obras inéditas: cinco desenhos sobre papel, quatro pinturas, três fotografias e três “redesenhos” (intervenções com vinil adesivo preto e branco no espaço expositivo). Os trabalhos têm a cor branca e o desenho como fio condutor (de 28/05/08, às 19h30, a 28/06/08).
THEREZA SALAZAR apresenta em “Domínios” oito trabalhos de recortes de madeira (sete de 1,2m x 1,3m e um de 2m x 1,5m) e uma plotagem de grande formato. As obras em lâminas de madeira marchetadas mostram aves de rapina como abutre, coruja e gavião, além de lobos e cachorros selvagens em situações de caça ou disputa por alimento (de 16/07/08, às 19h30, a 09/08/08).
» R. Mateus Grou, 618, Pinheiros, tel. (11) 3815-9889. Seg. a sex., 11h/19h; sáb., 10h/15h.

Svefn-G-Englar_Sigur Rós


This unforgettable and award-winning video, conceived by and supervised by the musical group, Sigur Ros and the filmmaker, Agust Jacobsson, features the Perlan special-needs theatre group acting out a simple but beautiful play about the elements.
For additional information about this film please visit its details page:http://www.gosprout.org/film/pro06/ svefn.htm
This unique music video is part of the Sprout Touring Film Festival (showcasing films related to the field of developmental disabilities). Click the following link to see a complete listing of all the films available through this festival: http://stff.gosprout.org

quarta-feira, 25 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Marina Abramovic na Brito


GALERIA BRITO CIMINO
Marina Abramovic (Belgrado/Iugoslávia; 1946), agora representada pela galeria, realiza a exposição “Transitory Object for Human Use” (“Objeto Transitório para Uso Humano”), primeira individual dela no circuito de galerias no Brasil. São 12 obras interativas e sensoriais, com instalações e objetos participativos. A artista utiliza uma série de materiais, entre eles algodão, alumínio, néon, quartzo, hematita, ametista, flores de camomila desidratadas, madeira, tinta, ferro e outros. Em 23/06/08, às 19h30, a pioneira no uso da performance Marina Abramovic faz a palestra “The Performing Body”, na Faap (de 25/06/08, às 19h, a 02/08/08).

» Vila Olímpia: r. Gomes de Carvalho, 842, tels. (11) 3842-0634 / 0635. Ter. a sex., 10h/19h; sáb., 11h/17h.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mais um texto curioso [Gazeta de Piracicaba]

por A. Henrique Cocenza

Desculpe-me os meus escassos e fugazes leitores, mas não resisto! Já publiquei textos sem usar a letra A, textos curiosos que misturavam letras e números, mas esse tem um sabor diferente, que os mais experientes (nada de mais velhos!) irão lembrar. Trata-se de um choro escrito por Jorge Nóbrega e Ângelo Delatro, cujo nome será fácil deduzir. Foi gravado por Almirante (Henrique Foréis Domingues), "a maior patente do rádio". Eis a preciosidade:

Falado: "Pedro Pereira Pinto! / Pronto, patrão! / Pinta P na portinha e no portão!"(Cantado): Passo pensando / Pela praça procurando, / Por um pintor pintando / P na porta e no portão / Parei pateta / Pois pedi ao tal poeta / Pra provar a profissão /`Porém pasmado / Pelo tal palavreado / Perguntei pelo passado / Pelas provas de pintor / Perfeitamente / Pra pintar publicamente / Pude paulatinamente / Praticar pra professor... / Poucos protestam / Pelos pês que agora que agora prestam / Pra pretexto aos que palestram / Porque podem palestrar / Pois palestrando / Pelos parques passeando / pode o povo até prosando / Pouco a pouco pesquisar / Pobre Patrícia / Proclamando ser propícia / Perguntou a um polícia / Pra que P na portaria / Porém partindo / Policarpo Pelourinho / Puxou pelo pincelzinho / Pra pintar patifaria..." (Como todos perceberam a música se chama: Tudo em P). Não é uma jóia?

CURIOSIDADE. Diferentes maneiras de contar a mesma história Chapeuzinho Vermelho na imprensa:

No Jornal Nacional - William Bonner: 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por lobo na noite de ontem...'. Fátima Bernardes: '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
No Programa da Hebe - Hebe Camargo: '... que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
No Brasil Urgente - Datena: '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
Na Revista Veja - Lula sabia das intenções do lobo.
Na Revista Cláudia - Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
No Globo - Petrobras apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.
Na Revista Caras - Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte, na ilha de Caras. Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a Caras: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'
Na Playboy - Ensaio fotográfico no mês seguinte. Veja o que só o lobo viu.
Na Revista Isto É - Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Na G Magazine - Ensaio fotográfico com lenhador. Lenhador mostra o machado.
Na Super Interessante - Lobo mau! Mito ou verdade?

Antonio Henrique Cocenza é professor e advogado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

El Caminito del Rey


El Caminito del Rey (English: The King's pathway) is a walkway or via ferrata, now fallen into disrepair, pinned along the steep walls of a narrow gorge in El Chorro, near Álora in Málaga, Spain. The name is often shortened to El Camino del Rey.
In 1901 it was obvious that the workers of the Chorro Falls and Gaitanejo Falls needed a walkway to cross between the falls, to provide transport of materials, vigilance and maintenance of the channel. Construction of the walkway took four years; it was finished in 1905.
In 1921 the king Alfonso XIII crossed the walkway for the inauguration of the dam Conde del Guadalhorce and it became known by its present name.
The walkway has now gone many years without maintenance, and is in a highly deteriorated and dangerous state. It is one meter (3 feet) in width, and is over 200 meters (700 feet) above the river. Nearly all of the path has no handrail. Some parts of the concrete walkway have completely collapsed and all that is remaining is the steel beam originally in place to hold it up and the wire that follows most the path. One can latch onto the wire to keep from falling. Several people have lost their lives on the walkway in recent years; after four people died in two accidents in 1999 and 2000, the local government closed the entrances. However, adventurous tourists still find their way onto the walkway to explore it.
The regional government of Andalusia budgeted in 2006 for a restoration plan[1] estimated at € 7 million.
^ "Acuerdan una partida para restaurar el Caminito del Rey", Diario Sur, January 21, 2006. Retrieved on 2008-04-07.

Ianelli na Dan

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DAN GALERIA
Mostra "Pintura Absoluta" traz pinturas, aquarelas e esculturas de Thomaz IANELLI (de 21/06/08 a 02/08/08).
» R. Estados Unidos, 1.638, Jd. América, tel. (11) 3083-4600. Seg. a sex., 10h/19h; sáb., 10h/14h.
Press Release aqui

Pentax K10D french video

Publicité Pentax France pour Pentax K10D
Tigre.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mó! - Movimentação Musical [MySpace]

Seis grupos formados por compositores, instrumentistas, intérpretes, arranjadores e escritores que mantém constante diálogo e colaboração mútua, apresentam um trabalho autoral pautado pelo ineditismo de formatos. Os músicos do Mó! reuniram-se para dar maior força e visibilidade a uma nova e rica produção musical nascida na cidade de São Paulo. Organizaram então uma mostra itinerante, uma verdadeira movimentação musical, idealizada e produzida pelos próprios músicos. São grupos de música autoral, abrangente e contemporânea, sem fronteiras, nem gêneros definidos, transitando pela musica instrumental, a canção, a musica eletrônica e também a literatura. Além de contar com Projeto B, Manu Maltez e grupo Cardume, Fabio Barros e Grupo Grão, Armazém Abaporu e Axial. O Mó!, nesta edição, tem a participação do compositor e violonista Chico Saraiva e do escritor Marcelino Freire. Mais informações sobre os musicos e grupos: www.projetob.net www.axialvirtual.com

José Rufino: "Quimeras" [Galeria Virgílio]

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Arqueologia prova sem sobra de dúvida: deuses não eram astronautas [Ambiente Brasil]

Indiana Jones que nos perdoe, mas nenhum arqueólogo que se preze cairia no conto dos maias alienígenas, como o herói do chapéu e do chicote faz em seu último filme. Não vamos nem entrar no mérito das caveiras de cristal, fraudes óbvias do século 19 produzidas com tecnologia industrial. Duro de engolir mesmo é a idéia, muito disseminada, de que toda civilização antiga com construções nababescas e aparente falta de tecnologia avançada só teria conseguido seus avanços com a ajuda de ETs.

Uma das expressões mais populares dessa idéia é a expressão "Eram os deuses astronautas?", cunhada em um dos livros do escritor suíço Erich von Däniken. A tese estapafúrdia diz, grosso modo, que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres alienígenas que trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os seres humanos primitivos. Os partidários da idéia usam as pinturas e esculturas antigas como "evidência" da passagem desses "deuses astronautas" pela Terra. O único problema é que não se deram ao trabalho de olhar direito o registro arqueológico.

Primeiro, o registro arqueológico mostra que nenhum povo antigo das Américas (e, aliás, do mundo) jamais andou produzindo caveiras de cristal. Em segundo lugar, sugere que as sementes das grandes civilizações apareceram gradualmente na América Central, no Egito e na ilha de Páscoa, sem a necessidade de qualquer influência externa. E, finalmente, dá indícios claros de que nenhuma tecnologia mágica foi necessária para construir pirâmides ou outros megamonumentos: só conhecimento empírico, bom planejamento e muita, mas muita força bruta mesmo.

Idéias de jerico - A origem das grandes civilizações americanas, que incluem não só os maias como os astecas, incas, toltecas e olmecas, sempre foi terreno fértil para idéias de jerico e preconceitos. O problema começava já com a maneira de pensar dos conquistadores espanhóis, que não aceitavam que meros "selvagens" pagãos fossem capazes de construir cidades como Tikal, que não chegou a ser vista pelos europeus mas, em seu apogeu, por volta do ano 800, chegou a abrigar mais de 100 mil habitantes.

No século 19, antes que a construção desses complexos fosse atribuído a alienígenas ou habitantes do continente perdido da Atlântida, "várias teorias diziam que a origem da civilização nas Américas tinha se dado com supostas viagens e migrações vindas do Velho Mundo", escreve Robert J. Sharer, antropólogo e arqueólogo da Universidade da Pensilvânia (EUA).

"Assim, os mexicas (astecas), incas e maias eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma", diz Sharer. Na verdade, o parentesco biológico dos povos responsáveis pelas grandes civilizações da América com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona é indiscutível. A influência egípcia é zero, portanto. Mas, mais importante ainda, os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.

Lento e gradual - No mais recente filme da série "Indiana Jones", o arqueólogo-galã dá de cara com pinturas representando alienígenas dando aos povos humanos antigos o conhecimento sobre a agricultura, as técnicas artesanais, a arquitetura e outras artes essenciais para a civilização.

Ficção à parte, se uma raça avançadíssima do espaço sideral foi mesmo a responsável pelo surgimento das grandes civilizações no nosso continente e em outros lugares, a única coisa que se pode dizer a respeito é que ela foi um bocado incompetente. Isso porque os ancestrais dos maias e outros povos demoraram milênios para começar seus projetos faraônicos. Mapeando a origem de tais culturas, os arqueólogos descobriram uma evolução lenta e gradual, que começa com meros caçadores-coletores e vai tomando fôlego devagarinho, graças inicialmente à domesticação do milho e outros produtos agrícolas entre 7.500 anos e 9.000 anos atrás.

A centralização de poder e o começo de construções respeitáveis demorou um bocado, conforme as vilas de agricultores começavam a crescer em população e estabelecer redes de alianças e domínios. Os primeiros assentamentos que poderiam ser considerados maias só surgem há menos de 4.000 anos, e os monumentos iniciais desse povo são simples montículos artificiais usados como túmulos há uns 3.000 anos.

O apogeu da civilização maia começa apenas por volta do começo da Era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize?

Matéria-prima local - Essas obras não são tão surpreendentes quanto parecem. Embora os maias só contassem com ferramentas de pedra para realizá-las, é preciso lembrar que eles utilizavam quase sempre rochas calcárias, relativamente fáceis de trabalhar nessas condições. Também não há sinais de que eles tenham transportado a matéria-prima de muito longe: as pedreiras calcárias eram quase sempre exploradas localmente pelos governantes maias. (Mesmo que fosse necessário buscar pedras longe, o uso de trenós de madeira pelos egípcios durante a construção das pirâmides mostra que não eram necessários guindastes motorizados para fazer esse tipo de serviço na Antigüidade.)

Os maias e outros povos da região desenvolveram uma forma relativamente tosca de cimento, também feita à base de rochas calcárias, para o acabamento de seus edifícios. Eles complementavam a falta de ferramentas de metal com um conhecimento teórico bastante avançado de matemática, que lhes permitia boa precisão nas medições de blocos de construção, por exemplo.

Também nesse caso, assim como nos conhecimentos dos antigos povos da América sobre astronomia, não há nada de mágico. Todos os povos antigos tinham facilidade para acompanhar os ciclos astronômicos naturais por meio de observação sistemática dos céus. Se por algum motivo a cultura deles atribuía um significado religioso e ritual a esses ciclos, um passo natural era desenvolver técnicas para medi-los com precisão - o que, aliás, também foi feito no antigo Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque). (Fonte: G1)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nascimento Novo - Parsons Dance Company

Nascimento Novo - Excerpts from the Parsons Dance Company
Choreography by David Parsons
Music by Milton Nascimento
Lighting Design by Howell Binkley
Music by Milton Nascimento
2006

After collaborating many years ago with the legendary Brazilian composer, Milton Nascimento, Parsons Dance returns to the mesmerizing and exotic music once again in this new work called "Nascimento Novo." Using the world-renowned percussionists' of Nascimento's band, we hear an astonishing array of Brazilian instruments and styles rarely heard outside Brazil. This piece explores the themes of sensuality, community and above all the stunning cohesion of ensemble work.

Visit Parsons Dance @ http://www.parsonsdance.org

Video and edit by Joe Locarro of Suspension Productions

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A razão [J. M. Wisnick na TV PUC]

José Miguel Wisnick em "A razão e a alteridade", Programa "Diálogos Impertinentes" da TV PUC-SP

terça-feira, 27 de maio de 2008

textos do Aran - 2007 [Site do Aran]

A TORRE DE MARFIM
Ou: o silêncio do Intelectual


Cansado das demandas do mundo cruel e desumano, um renomado Intelectual mandou construir uma Torre de Marfim e para lá se mudou. E ficou ele lá na torre escrevendo sobre o Simulacro da Sinusite no Socialismo Sensitivo - ou algo igualmente propositivo.
De vez em quando o pau comia lá em baixo e algum desorientado ia pra debaixo da Torre conversar com o Intelectual.

-- Estão matando, roubando e esquartejando, senhor Intelectual, o que você acha de baixar a maioridade penal?

O Intelectual ia até a janela (sim, a Torre tinha uma janela) e gritava:
--Você está sob forte tensão emocional. Volte mais tarde. Agora estou pensando sobre a Ilusão Iluminista na Irlanda Medieval.

Passava algum tempo e, de novo, outro desorientado resolvia procurar o sábio rapaz.
-- Doutor Intelectual, esfolaram, arrastaram e decapitaram mais alguns. E agora? Mudamos todos pra Garanhuns?

O Intelectual bufava um suspiro longo e depois falava:
-- Intelectual não raciocina sob forte tensão emocional. Volte mais tarde. Agora estou pensando sobre a Poesia Concreta e a Reforma Agrária Lenta e Gradual.

Um dia o povo se irritou com a indiferença do Intelectual, foi lá e pôs abaixo a Torre de Marfim. O Intelectual pensou: é meu fim. Mas tão logo a torre ruiu, o Intelectual percebeu, incrédulo, que podia flutuar. Voava sobre as lambanças e as roubanças, as matanças e as festanças, as vinganças e as cobranças. Depois de anos acima da tensão popular, o Intelectual ficara mais leve que o ar!

Hoje o Intelectual trabalha no Gran Circo do Palhaço Pimpão e cobra 10 reais por uma voltinha acima do chão.


O REI, A BESTA E O PROFETA
Mais um mini-romance para sua mini-coleção

E então conduziram o profeta à suntuosa sala do trono. E diante do rei e dos ministros do rei, disse o profeta:
“E isso foi o que eu vi, majestade: surgiu do mar uma besta maior que duzentos bois. E ela tinha face de leão, olhos de lobo, asas e garras de falcão e seu rabo era uma imensa serpente de dentes afiados. E ao sair do oceano, a besta provocou tal estrondo, que as águas revoltas se dividiram em duas imensas muralhas e o barulho foi ouvido em todo o mundo. Os mortos, ao escutarem o estrondo, acordaram e levantaram dos seus túmulos, seguindo a besta em uma procissão macabra. E as nuvens no céu se fecharam em denso negrume. Mas eis que um raio de luz, mais brilhante que mil sóis, rompeu a imensidão de trevas e atingiu os olhos lupinos da besta que...”

Neste momento, o rei ergueu a mão direita e interrompeu a narrativa do profeta. Então chamou o homem para perto do trono e, abaixando-se, falou ao ouvido dele:
“Ok, me traz cem gramas...”


50 COISAS PARA FAZER ANTES DE MORRER
Acrescente as suas!

1. Ir a uma reunião de diretoria usando um sombrero e duas maracas.
2. Andar sempre com uma banana enfiada no ouvido.
3. E quando alguém perguntar que maluquice é essa, responder: “Não tô te ouvindo, tem uma banana enfiada no meu ouvido!”
4. Introduzir na empresa a Casual Sex Friday e obrigar todo mundo a trabalhar pelado.
5. Ser madrinha de bateria (não vale se você for mulher).
6. Usar um monóculo.
7. Usar uma piteira.
8. Usar uma bengala.
9. Usar dois monóculos, duas piteiras e duas bengalas.
10. Fazer uma compra no supermercado que deixe o sujeito do caixa completamente paranóico (cola de sapateiro, álcool, fita isolante, barbante, caixa de pregos, gaiola, focinheira, fósforos e um peixe cru).
11. Entrar na sala do chefe, olhar nos olhos dele e cantarolar uma vinheta do Enio Morricone (“uá uá... uáuáuááá).
12. Pedir um empréstimo ao seu gerente e explicar que você pretende pagar com o corpo.
13. Entrar numa cantina, amarrar a toalha xadrez na cabeça e gritar: “Aí, mulherada vagabunda, quando eu virar aiatolá, vocês vão andar todas de burka!”
14. Simular um orgasmo. No ônibus.
15. Fingir que é estrangeiro e falar num dialeto composto de combinações das palavras “catso”, “putadelamadre”, “puerra”, “modafôca”, “cabrônio”, “fucko”, “panaleiro” e “emtubadoire”.
16. Passar um dia inteiro imitando morto-vivo e murmurando “brain... brain...”
17. Imitar morto-vivo numa reunião de marketing e ganhar uma promoção.
18. Fazer citações de “Mein Kampf” em qualquer conversa sobre política.
19. Fazer citações de “Mein Kampf” em qualquer conversa.
20. Corrigir a pronúncia do seu nome: “Não é João da Silva, é ‘Zun-Han’ e ‘Dazilv’, com o ‘a’ final aspirado”.
21. Deixar crescer um cavanhaque e afirmar que você é o seu duplo malvado de um universo paralelo.
22. Comprar uma ilha com vulcão no meio, construir uma base subterrânea e planejar a dominação mundial.
23. Afirmar que você tem o poder de ler a mente das pessoas e concluir: “Agora, por exemplo, você está pensando que eu sou um babaca”.
24. Comprar uma escrava branca.
25. Vender uma escrava branca.
26. Trocar sua escrava branca por um anão amestrado.
27. Alugar o anão para o David Lynch.
28. Avisar ao David Lynch: “Só tem um troço, falar ao contrário é contra a religião do bostinha...”
29. No formulário de entrada nos EUA, quando perguntam se você pertence ou pertenceu a alguma organização subversiva, tacar lá: Organización Internacionale Revolucionária de Los Tocadores de Maracas.
30. Mentir que você comeu a garota mais gostosa da empresa.
31. Explicar que ela nega tudo porquê está perdidamente apaixonada por você, coitada.
32. Inventar um coquetel. “Morte em Stalingrado” (4/4 de vodca e uma azeitona preta boiando)
33. Plantar uma bananeira. Na reunião da diretoria.
34. Criar um grupo de super-heróis. Vagina Dentata, Ejakulator, Erectus, Orgasmatrom e Anal Queen.
35. Criar uma banda de jazz chamada The Parkinson Desease Jazz Band.
36. Criar uma banda punk chamada Hemorróidas Supuradas.
37. Criar uma banda psicodélica chamada Tatu Bola Azul Turquesa.
38. Criar uma banda de axé chamada Xibiu Xexelento.
39. Imitar Wittgenstein no programa do Faustão.
40. Imitar Emmanuel Kant no programa do Raul Gil.
41. Imitar Benito Di Paula no programa do Jean Paul Sartre.
42. Atear fogo às vestes.
43. Ir a um show do Chico Buarque e ficar gritando: “Caaaaantaaaaa saaaaampaaaaa!”
44. Duelar pela honra de uma mulher (que não seja a sua).
45. Conseguir uma cicatriz de duelo (que não seja a sua).
46. Usar fraque e cartola. Num Palmeiras X Corinthians.
47. Ir audaciosamente onde nenhum homem jamais esteve. Mas não contar pra ninguém.
48. Usar boina do Che Guevara e falar com voz de Pato Donald.
49. Escrever um livro no qual todos os personagens se chamam Estrôncio, inclusive as mulheres.
50. Simular um ataque epiléptico e depois dizer que é apenas uma nova dança inventada na Bahia.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A abolição inconclusa e o apartheid que nos coube [O Globo Online]

"A secular inércia pública contra o racismo estrutural, a baixa densidade de nosso estado de bem-estar, somados a uma boa dose de democracia racial, consolidaram uma abolição inconclusa e por esta narrativa cristalizaram o apartheid que nos coube: disfarçado, sinuoso, mas terrivelmente eficaz não só para permitir que muitas desigualdades continuassem baseadas nas diferenças, mas também para sustentar uma enorme invisibilidade acerca do problema. Desta forma, estabeleceu-se uma profunda letargia nos governantes impedindo a construção de políticas que nos teriam feito romper com desigualdades incompatíveis com o estado democrático de direito."

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Olhar fotográfico: o que é isto? [Câmara Obscura]

Dizem as boas línguas ferinas do ramo que qualquer macaco treinado sabe fotografar, melhor dizendo, possue o potencial do aprendizado técnico. E o olhar? (com e/ou sem aspas) Pode-se também aprender certos olhares, dentro da mesma técnica que muitos imigrantes aspirantes à literatura e ao jornalismo lá pelos anos 50 usaram na época dos sem-diploma: leram muito pra aprender a escrever (meu pai foi um destes). Antes de falar do olhar do outro, creio que devemos atentar ao próprio olhar ao olhar, quais mecanismos operam e como foram e são educados, pois é isso que ao fim e ao cabo pode ser de fato objetivado numa análise; o que me remete ao post anterior, As fotos da Santa Sofia: como os postais são modelos da boa fotografia, os técnicos/operadores de camera (pra quem não sabe, é assim que a profissão de fotógrafo é considerada pela legislação trabalhista brasileira) “fotografam as fotografias”, e nós olhamos seus olhares. Ou apenas enxergamos uma visão do olhar, ouvimos a escuta da orelha (faz sentido?).
Será que um sujeito com traquejo em fotografia (técnica+olhar) armazena essa informação, aquela trazida pela percepção, em forma de desenho, sinal? E o batedor de foto? certamente como ícone, como signo de primeiridade, de potencial, da vivência sentida, presenciada subcutâneamente, sem síntese ou diferenciação. Se esse naïf pudesse representar esse repertório sem conexão com dados simbólicos, seus interpretantes e associações, levaria vantagem sobre nós, os “letrados”.
Mais pausas, mais pontuações, silêncios e vácuos, mais perdas de tempo, menos palavras e mais letras, quem sabe aprenderemos a fazer ver nosso olhar, e fazer crer no estar lá.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Which door should I choose?

Funny restroom signs - there are so many around the world. Some of them are freaky, some are funny, and some creative. Enjoy!"

sábado, 26 de abril de 2008

Museu em Nova York reúne bizarrices [Terra Quentinhas]

[…] E, sim, além do fascínio surge um certo sentimento de inquietação, de que estamos contemplando perversamente um mundo natural privado indevidamente de seu decoro, observando com avidez seus mais estranhos habitantes. Os circos costumavam exibir aos espectadores pagantes seres humanos deformados, grotescos ou de alguma forma exóticos - uma lembrança que causa repulsa. Os seres exóticos violam todas as normas; acreditar neles parece impossível porque não fazem qualquer sentido, e perturbam as idéias reconfortantes que carregamos sobre a vida. O exotismo é a vanguarda final, um dedo no olho da visão burguesa e conformista de uma vida ordeira, como um salão de tatuagem instalado em um spa holístico. […]

sexta-feira, 18 de abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Bahia by Van&Fê

Achamentos na Costa do Descobrimento (abril 2007):
Belmonte, Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro (Arraial d'Ajuda, Trancoso, Caraíva).
musica: 'Parce Mihi Domine' [Christóbal de Morales], com Jan Garbarek & The Hilliard Ensemble
© 2007 Vanessa F. Rivera | fotografia, e © 2007 Fernando E. Aznar | fotografia e edição


terça-feira, 8 de abril de 2008

Major do Bope ironiza morte de seqüestrador do 174 [Folha Online Cotidiano]

"'Embarquei junto com Sandro. (...) Ele lutou muito conosco. Dois camaradas, dois soldados, estavam segurando as pernas dele, ele me mordeu, tentou se livrar do golpe e eu acabei apertando o pescoço dele, e aí ele desfaleceu. E eu não fiz questão realmente de ressuscitá-lo muito, não. Foi embora! (risos) A verdade é essa', disse, em relato gravado pela Folha."

segunda-feira, 31 de março de 2008

Nós Estamos Aqui: O Pálido Ponto Azul

Pale Blue Dot, filme da palebluefilms, sobre texto de Carl Sagan, narrado pelo próprio autor.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Reencontro com Villa-Lobos [Estadao :: Especiais]

"Você morreria se não fizesse música? É o meu caso. Então faça. Pra quem? Pra você mesmo. Faça das tuas exigências tudo que você gostaria de ter naquela música. Se a resposta dela for positiva, ótimo, continue vivendo. Senão, tente encontrar uma resposta. Meu problema fundamental é esse." (Willy Corrêa)