segunda-feira, 24 de março de 2008

Quantas fotografias estão morrendo?

"realizar aqui na nossa redação as duas primeiras fotos digitais de sua vida!' é a chamada da entrevista… só alguém com muito bom humor aceita essa arapuca moleque armada por quem não faz questão de entender a diferença entre fotografia digital e fotografia feita com *câmera* digital; ver pessoas de bem constrangidas a dar seu aval às novas prioridades da indústria como crash testers dos marketeiros da e na mídia me deprime. Triste mercado fotográfico paulistano sem a Fotoptica de Desidério Farkas: comprei álbuns neste fimdi numa das suas lojas de shopping e não senti nenhum traço de hipossulfito, 1 década sem absolutamente nada de novo no front, nem sequer uma Mesbla e suas Voigtländer; ainda não temos mercado de usados decente nem temos respeito dedicado aos profissionais quanto aos lançamentos de 1ª linha. Se meu pai ressuscitasse e fosse dar uma volta na C. Crispiniano ficaria com saudades dos anos 50; e eu, que não vivi essa época, também.

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