terça-feira, 9 de outubro de 2012

Photoarts no Iguatemi/ Alphaville




exposição "PHOTOARTS",
Informações aqui

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Miguel Rio Branco na Millan

Start:     Oct 16, '12 8:00p
End:     Nov 14, '12 6:00p
Location:     Rua Fradique Coutinho 1360 - São Paulo/SP
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Miguel Rio Branco apresenta individual na Millan
Intitulada La mécanique des femmes 2, a exposição apresenta trabalhos em diversos suportes e técnicas, além de objetos de trabalho do artista

˙ · Para nomear sua individual na Galeria Millan, Rio Branco empresta do escritor francês Louis Calaferte o título de um de seus mais célebres romances, La mécanique des femmes. Na obra literária, desenvolvida ao redor do trinômio sexo, religião e morte, o narrador masculino busca se colocar na pele de uma mulher para compreender as manifestações sexuais e eróticas especificamente femininas. Na exposição de Rio Branco, vemos diversas investidas do artista sobre a questão do feminino e da sensualidade, temas recorrentes em sua produção.
O piso superior da Galeria é ocupado por uma grande peça ambiental, composta por máquinas industriais e uma projeção de vídeo. Já no térreo, além de fotografias e pinturas sobre tela, serão montadas as mesas de luz com construções com transparências onde o artista observa seus cromos, revisita fotos antigas e recentes, descobrindo possíveis conexões e correlações de imagens para suas sequências fotográficas, assemblages ou painéis. Outros objetos de trabalho também estarão dispostos pelo espaço expositivo, montado como um quebra-cabeça, junção inusitada de elementos distintos, porém não desconexos, à semelhança da própria lógica de criação do artista.
Nesta exposição, como em suas mostras recentes, Miguel Rio Branco não realiza um recorte temporal de seus trabalhos ou os aglutina em construções poéticas. Ao contrário, ao criar no espaço expositivo um ambiente semelhante a um ateliê, propõe a vivência de um lugar de experiências e montagens, de conexões entre imagens, texturas e objetos. A aglutinação e justaposição são, afinal, algumas das formas de criação de significados a que o artista recorre, especialmente em seus painéis e instalações audiovisuais. Através de conexões que vão além do óbvio, Rio Branco ultrapassa relações lógicas entre os elementos, une realidades díspares e força o olhar indiferente a de fato ver.

Sobre Miguel da Silva Paranhos Rio Branco
Pintor, fotógrafo, diretor de cinema e criador de instalações multimídia, Rio Branco começou a expor pinturas em 1964 e fotografias e filmes, em 1972. Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova York, de 1970 a 1972, e, nos nove anos seguintes, dirigiu e fotografou curtas e longas metragens. Paralelamente, desenvolveu um trabalho documental de forte carga poética. Nos últimos anos, expôs individualmente na França, Espanha, Japão, Holanda, Suécia e Brasil. Em 2010, ganhou pavilhão com seu nome em Inhotim (MG) e participou da 29ª Bienal de São Paulo. Em 2012, apresenta a individual Ponto Cego, com curadoria do artista e de Paulo Herkenhoff, no Santander Cultural (Porto Alegre). Miguel Rio Branco possui obras no acervo de coleções públicas e particulares europeias e americanas, como Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museu de Arte de São Paulo; Centre Pompidou, Paris; San Francisco Museum of Modern Art; Stedelijk Museum, Amsterdam; Museum of Photographic Arts of San Diego; e Metropolitan Museum of New York.

LA MÉCANIQUE DES FEMMES 2 - individual de Miguel Rio Branco
Abertura: 16 de outubro de 2012, terça-feira, das 20h às 23h.
Visitação: 17 de outubro a 14 de novembro de 2012, de segunda a sexta-feira das 10h às 19h, e sábados das 11h às 17h.
Galeria Millan
Rua Fradique Coutinho, 1360 – São Paulo, SP, Brasil 05416-001 | tel/fax +55(11) 3031-6007


Fonte: Caroline Carrion (Galeria Millan)


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IMAGENS da EXPOSIÇÃO "La mécanique des femmes 2"
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Miguel Rio Branco na Millan


Cibacrome
Edição: 1/2
60×90cm

exposição "LA MÉCANIQUE DES FEMMES 2",
Informações aqui

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Maura Grimaldi no MAC/ Ibirapuera

Start:     Oct 11, '12 7:00p
End:     Oct 28, '12 6:00p
Location:     Parque do Ibirapuera - São Paulo/SP
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Esquinas, 2010-2012
Maura Grimaldi

˙ · Como parte de uma política de difusão cultural que busca apresentar ao público a diversidade de iniciativas no campo das artes visuais, o Museu de Arte Contemporânea da USP instituiu o Centro de Apoio Pedagógico, um espaço para a extroversão da produção dos ateliês educativos do Museu, dissertações e teses de poéticas visuais desenvolvidas na USP. Entre 11 e 28 de outubro o espaço apresenta a exposição Esquinas, 2010-2012, resultado da pesquisa de mestrado de Maura Grimaldi sob orientação do Prof. Dr. Marco Giannotti, da Escola de Comunicações e Artes (ECA USP).
O trabalho de Maura Grimaldi busca compreender a relação estabelecida entre cor e fotografia para ter uma dimensão tanto da técnica quanto da poética, enfatizando a autonomia que a cor adquire para se tornar um dado constitutivo da obra. A exposição apresenta 55 fotografias dispostas lado a lado, preenchendo o espaço da sala, que mostram a experiência de quem se desloca e percebe o espaço do tempo e da cidade. Fotografando constantemente os mesmos locais, Maura estimula um vínculo com a coleção de imagens e seus ensaios expressam essa relação ambígua entre a geome­tria metódica e a afetuosidade íntima.
Dominar o processo indica não apenas desvendar o funcionamento do objeto fotogra­fado, a rotina dos locais registrados, mas igualmente designa a compreensão da mecâni­ca fotográfica. Escolhas como uma determinada película, uma câmera específica, uma maneira de revelação, certo formato, a afinação das cores, dos papéis entre tantas outras decisões, passam a fazer parte da poética. “As escolhas técnicas são decisivas para o discurso da obra e adestrar essas informações é parte relevante do trabalho, pois só assim é possível se aproximar dos meios de produção que interferem no resultado final”, define Maura.

Exposição: Esquinas
mestranda: Maura Grimaldi
orientador: Prof. Dr. Marco Giannotti
Período: 11 a 28 de outubro de 2012
Funcionamento: terça a e domingo das 10h às 18 horas
Local: MAC USP Ibirapuera
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3º piso
Prédio da Bienal – entrada pela rampa lateral
Estacionamento no Parque Ibirapuera com Zona Azul
Telefone: (11) 5573-9932
Entrada gratuita


Fonte: Sérgio Miranda (MAC USP)


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IMAGENS da EXPOSIÇÃO "Esquinas"
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Maura Grimaldi no MAC/ Ibirapuera




exposição "ESQUINAS",
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ulisses Matandos na Galeria 3058A

Start:     Oct 17, '12 6:00p
End:     Nov 17, '12 4:00p
Location:     Rua da Consolação 3058 - São Paulo/SP
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Paisagens Andinas – Ulisses Matandos

            O discurso fotográfico de Ulisses Matandos, arejado e sereno, é expresso com clareza e simplicidade, pois transforma a paisagem de dado naturalístico em dado interior, ditado pela própria sensibilidade. Com efeito, tal interpretação poética da realidade cria uma atmosfera de raro lirismo.
            Com rigorosa coerência, a pesquisa desse artista fotógrafo alcançou uma nova visão do que nada mais é a confirmação dos precedentes empenhos de absoluta racionalidade e de lógica do espaço e da cor.
            Na presente exposição dedicada às Paisagens Andinas, suas criações fotográficas são cada vez mais essência e simplicidade, mais imediatamente humanas, sinal evidente da confiança nos próprios meios. Os lugares e as imagens dessas paisagens, filtradas interiormente, são capazes de conservar o sentimento que as acompanhou desde o seu nascer.


por Emanuel von Lauenstein Massarani
Escritor


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A mostra reúne uma série de obras realizadas no ano de 2011 durante a passagem de Ulisses Matandos pela cordilheira dos Andes e o deserto de Atacama. Situado no norte do Chile, entre os rios Loa e Copiapó, este deserto está delimitado a oeste pelo oceano Pacífico e a leste pela cordilheira dos Andes.
De acordo com os especialistas em clima, o deserto de Atacama é o mais árido e seco do mundo. Na região central do deserto, por exemplo, existem regiões que estão há 4 mil anos sem chuvas.
Paisagens Andinas apresenta uma dúzia de fotografias especialmente selecionadas que dão uma visão de conjunto de lugares paradisíacos da região andina entre o Chile e a Bolívia. Tecnicamente perfeitas, as criações fotográficas de Ulisses Matandos denotam também uma sensibilidade artística do seu criador.

Galeria 3058A
Rua da Consolação, 3058 (entre Al. Franca e Tietê).
Coquetel de inauguração: 17 de outubro – 18h às 22h.
Visitação: Segunda à quinta-feira das 10h às 19h, sextas das 10h às 18h, e sábados das 10h às 16h.


Fonte: Isis (Galeria 3058A)


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IMAGENS da EXPOSIÇÃO "Paisagens Andinas"
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Ulisses Matandos na Galeria 3058A


Bolívia
50×75cm

exposição "PAISAGENS ANDINAS",
Informações aqui

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

'A Louca Debaixo do Branco' no MIS

Start:     Oct 2, '12 7:00p
End:     Nov 18, '12 8:30p
Location:     Av. Europa 158 - São Paulo/SP
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E se eu ficasse eterna?*

            A Louca Debaixo do Branco é um jogo entre espelhos. Trata-se de um autorretrato e de um trauma que se revela a partir de um personagem principal – a noiva – com seus signos, suas representações: o dia do casamento, determinadas histórias de amor, dor, vida e morte que surgiram do romance homônimo escrito por Fernanda Young, artista que também é roteirista e apresentadora de TV. Inteiramente concebida como um livro-instalação, seu tema central é interpretado a partir de ensaios fotográficos, iconografia selecionada na coleção do crítico e pesquisador Rubens Fernandes Junior, fotopintura, esculturas, textos, poemas, diários, vídeos e interação via internet entre o público e a autora. Portanto, trata-se de um livro aberto que poderá ser percorrido em diversos materiais. Inclusive esse material de que somos feitos todos nós: que nos faz acreditar em alguém num piscar de olhos e desacreditar para sempre nesse mesmo indivíduo alguns anos depois, debaixo do mesmo teto, entre a mesa da sala e o espelho do banheiro, entre a luz tênue do abajur e o sono inocente das crianças, entre a porta de entrada e a solidão escorrendo pelas paredes. Então, de que material vulnerável somos feitos todos nós? Assim sendo, temos um livro-instalação concebido por palavras que poderão se modificar a cada instante. Como uma fotografia para a qual olhamos mais de duas vezes.
            A partir da lembrança de sua participação como dama de honra no casamento de uma cabeleireira, quando jogou todo o estoque de pétalas de rosas antes que a noiva alcançasse o altar, a autora Fernanda Young trata essa ‘lesão por extensão’ com diversos olhares, investindo no amor como matéria-prima para a existência, desacreditando nesse mesmo amor que leva ao desamor e encarando a vida – que além de ser crua, poderá sangrar. E mesmo sangrando, ela continua acreditando no amor, nas artimanhas do discurso amoroso. É capaz até de fazer promessas, acender velas. Por isso ela mesma é o espelho de todo o processo expográfico em A Louca Debaixo do Branco. Vestida de noiva, seus retratos são autorretratos diante da sua dor, do seu prazer, do seu amor, do desamor, do desejo e do amor dos outros. Dessa ‘ideologia’ que faz toda noiva pensar que é única, para sempre: um trauma religioso, mais que uma tatuagem. Muito menos que uma verdade. Muito mais que uma mentira. Diante de si mesma, a autora é poeta e material de consumo. Lida com o seu passado e com as possibilidades e impossibilidades que apenas o tempo, que poderá ser afável e cruel, apenas ele, o tempo, será capaz de decidir. Por isso temos uma iconografia da representação diante da realidade de uma iconografia da vida real, registrada entre 1930 e 1970 (a coleção de Rubens Fernandes Junior). Diante das palavras impressas e de uma imagem idealizada, A Louca Debaixo do Branco poderá ser encontrada nas páginas de um romance. Cabe a ela, a louca – louca, eu? Não, loucas são as outras –, refletida no espelho, permanecer onde está ou enfrentar o despenhadeiro para chegar à página seguinte.


* Hilda Hilst. da morte. odes mínimas. São Paulo: Nankin/ Noroît, 1998. 135p.

por Diógenes Moura
Escritor e Curador de fotografia


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Fernanda Young lança no MIS exposição que investiga as manifestações amorosas
Escritora inaugura mostra A Louca Debaixo do Branco no dia 2 de outubro, às 19h. Concebida como um livro-instalação por Diógenes Moura, a exposição investiga a construção do mito amoroso através da personificação da noiva, figura central do novo romance homônimo da artista

˙ · A Louca Debaixo do Branco é o novo projeto da escritora, roteirista e apresentadora Fernanda Young, que poderá ser conferido pelo público, a partir do dia 2 de outubro, no Museu da Imagem do Som, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. Concebida como um livro-instalação por Diógenes Moura, diretor artístico do projeto, A Louca Debaixo do Branco investiga a construção do mito amoroso através da personificação da noiva, figura central do novo romance homônimo escrito por Young – o décimo da sua carreia.
Resultado de quase dois anos de trabalho, a exposição usa a figura da noiva como objeto de investigação do amor, afinal, como define Fernanda: “só no amor somos iguais. Somos os mesmos quando amamos, quando somos abandonados, quando sofremos, quando desconfiamos que deixamos de amar”. Vestida de noiva, Fernanda Young mostra na exposição que suas imagens são verdadeiros autorretratos diante da sua dor, do seu amor, do desamor e do amor dos outros.
Nesta reflexão, ela mesma é o espelho de todo o processo expográfico, que conta com coleções particulares, textos, poemas, bordados, diários, vídeos e interação via internet entre o público e a autora. Além disso, o livro-instalação traz uma iconografia selecionada na coleção do crítico e pesquisador Rubens Fernandes Junior, imagens gentilmente cedidas pela Galeria FASS dos fotógrafos Jean Manzon e Martin Chambi e ensaios de fotógrafos como Bob Wolfenson, Hidelbrando de Castro, Daniel Klajmic, Ludovic Carème, Paulo Vainer, Henrique Gendre, entre outros. Além de quatro vídeos (dois da artista, um de Raquel Zimmermann e um de Cláudio Belizário) e um filme de Rodrigo Bernardo.
O livro-exposição evidencia ainda a relação de Fernanda com a moda. Embora não siga tendências, confessa amar vestido de noivas e para os ensaios fotográficos usou belas criações de Bibi Barcellos, Carolina Glidden Gannon, Emannuelle Junqueira, Monica Figueiredo, Rodrigo Rosner, Samuel Cirnansck e Solaine Piccoli.
O internauta que quiser interagir com a exposição poderá acessar o site e entrar no link “Louca e Louco Fórum” que dá acesso a três temáticas postadas pela artista. Dentro deste processo, a interação se transforma e um desenho gráfico que se modifica em tempo real, online e na exposição.

Sobre Fernanda Young
Começou sua carreira em 1995 como roteirista do programa televisivo A Comédia da Vida Privada, da Rede Globo. No ano seguinte, Fernanda lançou seu primeiro romance, Vergonha dos Pés. Em 2001, após o lançamento de seu quarto romance, O Efeito Urano, Fernanda retomou a carreira de roteirista de televisão, com Os Normais. Entre 2002 e 2003, Young co-apresentou, ao lado de Rita Lee, Mônica Waldvogel e Marisa Orth, o programa feminino Saia Justa no canal a cabo GNT. Em 2004, lançou uma coletânea poética, Dores do Amor Romântico. Por quatro anos, de 2006 a 2010, apresentou no canal GNT o programa Irritando Fernanda Young, de entrevistas com celebridades. Foi indicada ao Emmy Internacional, de melhor comédia, pelo seriado "Separação?!" (Rede Globo, 2010). É casada com o roteirista e escritor Alexandre Machado, com quem teve as gêmeas Cecília Madonna e Estela May. Tem dois filhos adotivos, Catarina Lakshimi, nascida em 10 de novembro de 2008, e John Gopala, nascido em 21 de julho de 2009.

LIVROS PUBLICADOS
2009 - O Pau - Ed. Rocco; 2007 - Tudo que Você Não Soube - Ed. Ediouro; 2005 - Melhores Momentos de Os Normais Ed. Objetiva; 2005 - Dores do Amor Romântico (poesias) - Ed. Ediouro; 2004 - Aritmética - Ed. Ediouro; 2001 - O Efeito Urano - Ed. Objetiva; 2000 - As Pessoas dos Livros - Ed. Objetiva; 1998 - Cartas para Alguém Bem Perto - Ed. Objetiva; 1997 - A Sombra das Vossas Asas - Ed. Objetiva; 1996 - Vergonha dos Pés - Ed. Ediouro;
Como atriz e apresentadora: 2012- Confissões do Apocalipse (no ar) – GNT; 2011 - Duas Histéricas (como apresentadora) – GNT; 2006 a 2010 - Irritando Fernanda Young (como apresentadora)- GNT; 2002 a 2003 - Saia Justa (como apresentadora) - Canal GNT; 1991 - O dono do mundo.- Jurema (como atriz) - Rede Globo; 1989 - Iaiá Garcia - minissérie - Rede Globo.
TRABALHOS COMO ROTEIRISTA
2011 - Macho Man (seriado); 2010 - Separação?! (seriado); 2008 - Nada Fofa (especial de fim de ano); 2007 - O Sistema (seriado); 2006 - Minha nada mole vida (seriado); 2005 - Super Sincero (quadro do Fantástico); 2004 - Os Aspones (seriado); 2001 a 2003 - Os Normais (seriado); 1995 - A comédia da vida privada.
CINEMA (como roteirista): 2009 - Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas; 2006 - Muito Gelo e Dois Dedos d'Água; 2003 - Os Normais - O Filme; 2000 - Bossa Nova (filme).
TEATRO (como autora e atriz): 2009 - A Ideia (monólogo);
Como autora: 2008 - Vergonha dos Pés


FICHA TÉCNICA
Direção artística: Diógenes Moura
Projeto expográfico, de comunicação visual e dos materiais de comunicação da mostra: Julien Sappa – Trafik
Projeto gráfico do livro: Edu Hirama
Editora do livro: Rocco Editora
Produção gráfica: Jairo da Rocha - Finale
Realização: Luciana Meili – GIRO
Fotos de coleções particulares: acervo família Andrade, coleção particular Rubens Fernandes Jr., Jean Manzon, Martin Chambi.
Artistas plásticos: Barbara Chiré, Beto Carrazone, César Trinca, Hildebrando de Castro, Mestre Julio Santos, Ricardo Goldammer.
FOTÓGRAFOS DE ENSAIOS FOTOGRÁFICOS COM FERNANDA YOUNG
Bob Wolfenson, Claudio Belizario, Daniel Klajmic, Debby Gram, Estela May, Giovanna Cassis, Gustavo Zylbersztajn, Henrique Gendre, Jairo Goldflus, Luanna Jimenes, Ludovic Carème, Marcio Simnch, Paulo Ferreira, Paulo Vainer, Pedro Molinos, Sergio Menezes.
Audiovisuais: Rodrigo Bernardo / "A História da Noiva Fantasma" - fotografia de Athanasios Kalogiannis; Claudio Belizário / “Vestir o Desejo do Outro Despir”; Raquel Zimmerman / "A Noiva do Farol"; Fernanda Young em produção caseira / "Noiva Vestida"; Fernanda Young em produção caseira / "Noiva Nua" (este último com trilha sonora original de Pitty).

A LOUCA DEBAIXO DO BRANCO
Museu da Imagem e do Som
Av. Europa 158 - São Paulo/SP
Abertura: 02/10, às 19h
Visitação: de 03/10 a 18/11/2012
Horário: Terça e quarta, das 12h às 21h, quinta e sexta das 12h às 20h, sábado das 11h às 20h, e domingo das 11h às 19h.
Local: Espaço expositivo do primeiro andar
Ingresso: R$ 4 (inteira) R$ 2 (meia) à venda na Recepção MIS (terças a sextas, das 12h às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h30)
Classificação indicativa: Livre


Fonte: Clarissa Janini (MIS)


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IMAGENS da EXPOSIÇÃO "A Louca Debaixo do Branco"
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Andrei Tarkóvski no MASP

Start:     Oct 17, '12 10:00a
End:     Nov 25, '12 5:00p
Location:     Av. Paulista 1578 - São Paulo/SP
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A “luz Instantânea” na poética de Andrei Tarkóvski
Masp exibe 80 polaroides originais de Tarkóvski entre 16 de out. e 15 de nov., enquanto a 36a. Mostra de Cinema de SP comemora os 80 anos do diretor com retrospectiva completa

            Considerado mestre de um cinema poético já a partir da metade de sua trajetória, Andrei Tarkóvski não utilizava essa nomenclatura, porém admitia o conceito para seus filmes e não se furtava a expor, também em palavras, o que estimava ser a poesia no cinema. No livro Esculpir o Tempo, em seus Diários e em entrevistas, legou-nos quase uma teoria sobre o tema. Em 1984, por exemplo, explicou aos críticos russos V. Ishimov e R. Shejko: “Em certo sentido, em suas formas mais elevadas e refinadas, toda arte é poética. Leonardo [da Vinci] é um poeta nas artes figurativas, um gênio poético. Por isso, seria ridículo chamar Leonardo de artista, ridículo chamar Bach de compositor, ridículo chamar Shakespeare de dramaturgo e ridículo chamar Tolstói de escritor. Eles são poetas. Há uma diferença. E eu tenho isso em mente quando falo sobre o fato de o cinema ter, também, sua própria essência poética. Assim, considero o cinema como parte da vida, parte de um universo que jamais conheceríamos ou compreenderíamos por meio de outras formas e gêneros de arte”.
            Poucas vezes se afirmou com tanta clareza, para não mencionar inspiração, o estatuto de arte para o gênero cinematográfico. O que para muitos ainda representa uma dúvida – “o cinema é ou não uma arte legítima?”, talvez porque a indústria exerça força cada vez maior em contrário –, era, para Tarkóvski, um fundamento pleno. A partir de sua biografia, ficamos sabendo que ele poderia ter sido um músico, pintor ou teatrólogo de grande estatura, ou poeta do naipe de seu pai, Arseni Tarkóvski, mas elegeu o cinema. À parte isso, ao definir de tal maneira a expressão que buscava, Andrei Tarkóvski também se detinha sobre a natureza dual da arte, a aparente oposição entre universalidade poética e particularidades de manifestação no interior de cada uma das diversas linguagens.
            A fotografia mereceria, com certeza, lugar tão destacado em seu entendimento quanto a literatura, a música ou o cinema. E embora pouco tenha falado sobre eles, os polaroides (instantâneos) que realizou em grande número na Rússia e na Itália, entre os anos de 1979 e 1984, perfazem conjunto que nos revela os sentidos especiais que o cineasta identificava nessa arte, duas décadas antes do boom que ora presenciamos de artistas das mais diversas procedências a recorrerem a esse suporte.
            Basta observar – de preferência com o privilégio de uma visita aos originais na exposição proporcionada pelo Museu de Arte de São Paulo e pela 36ª Mostra de Cinema de São Paulo a partir de 16 de outubro e até 15 de novembro – a singularidade de cada item dessa coleção, em termos de cor, composição e enquadramento, resultando dessa combinação uma particular narrativa poética dentro de um único “quadro”. Os cuidados em torno de cada fotografia são evidentes e equivalem às atenções precisas que o cineasta dispensava à forma de seus filmes, estes, porém, de natureza obviamente diversa e a depender, sempre, de um número considerável de colaboradores. Já na arte fotográfica, com controle direto e imediato do resultado e a valer-se, tão somente, de seus sempre renovados e profundos recursos de observação e concentração, Tarkóvski plasmou uma espécie de síntese de sua poética. Eis a maneira como deveriam ser consideradas essas imagens, embora inicialmente possam nos parecer tão frágeis, efêmeras ou pequenas. Prescindem de legendas, referências literárias ou imagens complementares, de música ou de outros recursos exteriores para comunicar os estados de espírito de seu criador: estes se apresentam no mesmo momento em que as fotos se oferecem à contemplação, como intensos flashes de luz, poesia e espiritualidade.
            Paradoxalmente, a mostra desses polaroides no Brasil – que se faz acompanhar do livro Instantâneos, coedição Cosac Naify / Mostra – configura-se como uma das últimas oportunidades para a sua apreciação, já que a emulsão das chapas desaparecerá inapelavelmente dentro de pouco tempo, como é característico dessa técnica.
Recordem-se, por outro lado, as circunstâncias em que o cineasta passou a carregar uma máquina fotográfica a tiracolo. Ao contrário do que se poderia imaginar, tal quadro não era habitual, apesar de Tarkóvski ter convivido com câmeras desde sua infância, sobretudo nos sets de filmagens. Seu semblante foi registrado milhares de vezes em negativos, por familiares e colegas. Não obstante, até 1979 não havia sinal de que pudesse, um dia, adotar a fotografia como meio de expressão. Porém, algo muito grave e significativo ocorreu nesse ano, quando finalmente seu filme Stalker começou a ser mostrado na Rússia, com cortes. As autoridades soviéticas e o Goskino, órgão regulador do cinema, não engoliam a visão de mundo e as referências a diversos mecanismos de opressão estampados nesse filme, e, assim, o diretor não mais conseguia aprovação para os roteiros que submetia, sobre os mais variados temas.
            Ao mesmo tempo em que sua expressão artística era estancada pelo estado soviético, Tarkóvski angustiava-se a ponto de ficar doente com fatos da vida cultural e política de seu país. Larissa Tarkóvskaia, mulher do diretor, chegou a identificar uma das principais razões para que o marido iniciasse suas viagens ao exterior. Andrei não teria se conformado com o desmentido do anúncio, longamente ansiado, da soltura do diretor Serguei Paradjanov (1924-1990), preso sob acusações como “suborno e homossexualismo”.
            Assim, em 1979, o diretor aceitou o convite do roteirista e poeta Tonino Guerra (1920-2012), colaborador de Antonioni e Fellini, para ir à Itália e fazer um filme nesse país: Nostalgia, terminado quatro anos depois. Uma câmera polaroide é adquirida para que Tarkóvski possa registrar e estudar locações no norte do país. Ao retornar à pátria também recorreria à máquina, tanto em Moscou como na casa de campo que ele e a mulher construíram em Miásnoie, lugar de proteção e criação, identificada à datcha na qual vivera parte de sua infância.
            Tanto a série russa como a italiana de instantâneos, ora apresentadas em São Paulo pelo Instituto Tarkóvski de Florença e pela Mostra de Cinema, revestem-se do apuro característico de Tarkóvski em qualquer atividade e, à parte sua autonomia em termos de linguagem artística, podem configurar-se também como imagens-síntese do universo do cineasta.


por Alvaro Machado
Curador


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Luz instantânea: polaroides de Andrei Tarkóvski

˙ · Reconhecido como um dos mais importantes diretores russos da história do cinema, Andrei Tarkóvski – falecido em 1986 – é o homenageado da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece de 19 de outubro a 1º de novembro.
Paralelamente ao festival, o Masp exibirá, a partir do dia 17/10, uma exposição que mostra a vertente fotográfica do diretor. “Luz instantânea: polaroides de Andrei Tarkóvski” traz uma coleção única de 80 imagens produzidas pelo russo no formato que marcou gerações pela facilidade de impressão de fotos logo após o registro. A exibição revela a vida pessoal e profissional de Tarkóvski entre 1979 e 1984, e são documentos naturalmente ligados ao trabalho do diretor no cinema.
Outros materiais do diretor também estarão em cartaz no hall do Cinesesc até 25 de novembro. “O Espelho de Memórias” exibe 30 fotos do arquivo pessoal do cineasta e registros de filmagem, além de poemas escritos pelo pai de Andrei, o poeta Arseni Tarkóvski.
Para celebrar a homenagem desta edição da Mostra Internacional de Cinema e a exposição das polaroides, a editora Cosac Naify também lança o livro “Tarkóvski – Instantâneos”, que tem 60 imagens nesse formato.

Luz instantânea: polaroides de Andrei Tarkóvski
Data: a partir de 17 de outubro a 25 de novembro de 2012.
Horários de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30), quinta-feira, das 10h às 20h (bilheteria até 19h30).
Museu de Arte de São Paulo - MASP.
Av. Paulista, 1578 – Bela Vista (próximo à estação do metrô Trianon-Masp).
Preços: R$ 15 e R$ 7 (meia-entrada). Gratuito às terças-feiras.
Telefone: (11) 3251-5644

O espelho de memórias – Exposição internacional de Tarkóvski
Data: de 19 de outubro a 25 de novembro de 2012.
Local: Cinesesc
Horário: diariamente das 14h às 21h30
End.: Rua Augusta, 2.075 – próximo ao metrô Consolação
Entrada gratuita


Fonte: Pâmela Peralta (36ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo)


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IMAGENS da EXPOSIÇÃO "luz Instantânea"
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'A Louca Debaixo do Branco' no MIS




exposição "A LOUCA DEBAIXO DO BRANCO",
Informações aqui

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